Nove milhões para projectos inovadores

Teresa Cardoso, in Jornal de Notícias

Os municípios de Viseu, Tondela, Mangualde, Nelas, S. Pedro do Sul e Santa Comba Dão e várias entidades e empresas das áreas económica, cultural e de ensino asseguraram, ontem, financiamento do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) para um total de 16 projectos integrados, no montante global de nove milhões de euros.

Criatividade, talento, qualificação, competitividade, coesão, marketing territorial e afirmação externa, são as áreas privilegiadas nos projectos da Rede Urbana para a Competitividade e Inovação (RUCI) Viseu/Dão Lafões, a implementar no decurso dos próximos quatro anos.

O protocolo de financiamento foi assinado, em Viseu, entre a Comunidade Intermunicipal da Região Dão Lafões (CIMRDL) e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Centro, no âmbito do Programa Operacional Regional "Mais Centro".

A comparticipação comunitário ascenderá a cerca de seis milhões de euros dos nove milhões previstos. O restante será assegurado pelos municípios contemplados e por outras fontes de financiamento.

Carlos Marta, presidente da Câmara de Tondela e do conselho executivo da CIMRDL, considerou que o projecto, candidatado com outros parceiros, "pretende responder aos novos desafios da competitividade, promovendo o conhecimento, recursos qualificados e a capacitação de uma rede institucional forte, coesa e dinâmica, que favoreça o reposicionamento competitivo do território".

Reter talentos e estimular o empreendedorismo e o espírito de iniciativa são objectivos dos projectos aprovados.
"Esta candidatura apresenta uma panóplia de projectos diferenciadores que estão a cargo dos diferentes parceiros envolvidos", enfatizou Carlos Marta.

O responsável sublinhou, ainda, o papel determinante dos parceiros envolvidos na aprovação da candidatura que, por via disso, "não precisou da influência de quem quer que seja, porque foi a candidatura mais pontuada e qualificada e, portanto, para satisfação nossa, a melhor".

Carlos Marta espera que o projecto global permita desenvolver áreas "fundamentais para a criação de riqueza e emprego".