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O Centro Comunitário de Carcavelos (Cascais) vai alargar as suas instalações, a partir de sábado, com um novo edifício que terá também valência de creche, uma nova infraestrutura que permitirá dar anualmente resposta a mais 2.000 utentes.
“Com o passar do tempo, o espaço do centro comunitário tornou-se exíguo para o número de respostas sociais que foram sendo desenvolvidas”, justificou a diretora do Centro Comunitário de Carcavelos, Conceição Fernando.
Em declarações à agência Lusa, a responsável esclareceu ainda que ampliar o centro era uma “prioridade”, bem como a criação de uma nova resposta social, a creche, “uma necessidade no concelho” de Cascais.
“Já não tínhamos espaço para dar resposta a tanta gente e concretizar os projetos que queríamos, portanto, este novo edifício vai trazer várias mais valias no âmbito da realização de novas atividades”, esclareceu.
Pelo Centro Comunitário de Carcavelos passam anualmente cerca de 4.000 utentes, número que agora, com o alargamento das instalações, poderá chegar às 6.000 pessoas.
“Não podemos especificar um número, porque há pessoas que participam nas atividades esporadicamente, mas contamos em atender, por ano, mais 2.000 pessoas além das que já temos”, adiantou Conceição Fernando.
O novo equipamento, orçado em cerca de 2,1 milhões de euros, terá valência de creche com capacidade para 50 crianças, o que implica ainda o aumento do quadro de pessoal, que integrará mais 12 pessoas. Além disso, a nova construção contempla três pisos com refeitório, berçário, sala de convívio e salas de ateliês.
Com as novas condições, será ainda possível disponibilizar 400 refeições por dia, sendo que o serviço poderá ser alargado também ao domicílio.
O Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos foi criado em 1981 e é uma instituição particular de solidariedade social que “promove a melhoria das condições de vida, o equilíbrio social e o bem-estar da comunidade”.
A inauguração das novas instalações realiza-se no sábado e contará com a presença do cardial patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, e do presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras.

