Por Sérgio Aníbal, Miguel Gaspar, in Público on-line
Em entrevista ao PÚBLICO, que será publicada nesta quarta-feira na edição em papel, o ministro das Finanças mantém que a estratégia do Governo é a de cortar dois terços na despesa e um na receita, mas afirma que cortar na despesa exige tempo.
“Cortes racionais, estruturais e sustentáveis na despesa exigem tempo para desenhar as soluções e tempo para as executar”, diz Vítor Gaspar, acrescentando que “em termos imediatos, a operacionalização e execução de cortes racionais na despesa não é possível”.
Confrontado com as críticas aos sucessivos aumentos de impostos, o ministro respondeu que o risco quanto à execução orçamental deste ano implicou “um esforço para controlar a execução orçamental e controlar a despesa”.
“Esse esforço está a ser feito, é um esforço diário, exige empenhamento todos os dias. Mas também, medidas do lado da receita, de impostos e extraordinárias. Se não tivéssemos actuado, o que teria acontecido é que por altura do primeiro exame regular [pela troika] do Programa de Estabilidade e Assistência Financeira teria sido detectado um desvio que não estaria resolvido”.
As eurobonds, os cenários macroeconómicos do Governo e a questão da Madeira são alguns dos temas abordados na entrevista que pode ser lida na íntegra nesta quarta-feira na edição impressa ou na área para assinantes da edição online.

