Algarve: Banco Alimentar precisa de braços contra a fome

in Observatório do Algarve

O Banco Alimentar do Algarve realizará a 11ª campanha de recolha de alimentos e precisa de voluntários nos dias 26 e 27 de Novembro. Saiba como participar.

Para poder chegar mais e melhor a quem neste momento tanto precisa, o Banco Alimentar contra a Fome do Algarve está a fazer um apelo ao voluntariado.

A intervenção (dos voluntários) tem feito e continuará a fazer toda a diferença, salienta o presidente do Banco Alimentar contra Fome do Algarve.

Adriano Pimpão lembra que apenas na zona do Algarve foram mobilizados 2.000 voluntários e angariadas 189 toneladas de produtos alimentares na última campanha de recolha.

Estes alimentos “foram distribuídos sob a forma de refeições e cabazes a cerca de 16.000 pessoas com carências alimentares comprovadas”, através de 75 Instituições de Solidariedade Social previamente selecionadas para o efeito e supervisionadas pelo BACF.

“Graças à sua ajuda há cada vez mais sorrisos” é o lema da campanha nacional deste ano e são precisos voluntários para a recolha de alimentos junto dos supermercados e também para o trabalho de armazém, especialmente nos períodos da tarde e noite.

As inscrições podem ser feitas pelo mail aqui e pelos telefones 916526884 ou 289 872 426.

Alimente esta ideia

Outra forma de estar presente nesta campanha é efetuar uma doação online no site “Alimente esta ideia” e também pode participar recheando um saco do Banco Alimentar com artigos não perecíveis, tais como leite, conservas, azeite, açúcar, farinha, bolachas, massas e óleo e entregá-lo nos dias de recolha a um dos voluntários presentes nas cadeias de supermercados aderentes.

A atividade dos Bancos Alimentares Contra a Fome prolonga-se ao longo de todo o ano, para lá das campanhas de recolha, organizadas duas vezes por ano.

Diariamente, há excedentes alimentares doados pela indústria agro-alimentar, agricultores, cadeias de distribuição e operadores dos mercados abastecedores o que permite recuperar produtos alimentares que, de outro modo, teriam como destino provável a destruição.

Estes produtos são recolhidos localmente e a nível nacional no estrito respeito pelas normas de higiene e de segurança alimentar, assegura Adriano Pimpão.

Deste modo, para além de combaterem de forma eficaz as carências alimentares, os Bancos Alimentares Contra a Fome lutam contra uma lógica de desperdício e de consumismo, apanágio das sociedades atuais, salienta ainda o responsável do BACF do Algarve.