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Uma operação desencadeada esta semana por inspectores do trabalho a estabelecimentos de produtos orientais de todo o país detectou que nove em cada dez funcionários estavam em situação ilegal.
No âmbito de uma operação nacional desencadeada em parceria com a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), 98 inspectores de trabalho visitaram, esta semana, 172 estabelecimentos de produtos orientais, onde se encontravam a trabalhar 462 funcionários.
De acordo com um comunicado hoje divulgado pelo Ministério da Economia e Emprego (MEE), «verificaram-se 422 situações ilegais» entre os 462 trabalhadores.
Em metade dos casos (214), as ilegalidades prendiam-se com questões de segurança e saúde no trabalho, havendo ainda outras 68 situações irregulares nas formas contratuais, com casos de «trabalho não declarado e outras irregularidades ao nível da relação contratual».
Os inspectores detectaram ainda 106 casos relacionados com a organização dos tempos de trabalho e 33 outros «respeitantes ao exercício dos direitos dos grupos vulneráveis dos trabalhadores», refere o MEE em comunicado.
A operação, que começou a 17 de Outubro e terminou hoje, inspeccionou 575 estabelecimentos, tendo levado à instauração de 35 processos crimes e 239 processos de contra-ordenação. A acção levou à detenção de sete pessoas.
No total foram controlados mais de 60 milhões de euros em produtos, tendo sido apreendidos produtos no valor de 2,6 milhões de euros.
Lusa/SOL

