Bruno Simões, in Negócios On-line
Não queremos perpetuar a pobreza. Essa é a razão por que não nos conformamos com a existência de quase 60 mil portugueses, com capacidade activa para procurar emprego, e que não estão inscritos nos centros de emprego , explicou o primeiro-ministro.
Passos Coelho recordou que existem 60 mil portugueses a receber o rendimento social de inserção com capacidade para procurar emprego. E por isso, o Governo vai tratar de os inscrever nos centros de emprego, ainda que isso aumente as estatísticas do desemprego.
“Não queremos perpetuar a pobreza. Essa é a razão por que não nos conformamos com a existência de quase 60 mil portugueses, com capacidade activa para procurar emprego, e que não estão inscritos nos centros de emprego”, explicou, em referência aos beneficiários de Rendimento Social de Inserção que não procuram trabalho.
“Se há portugueses que têm capacidade activa e que deveriam, por essa razão, estar inscritos, procuraremos que essa inscrição aconteça, mesmo que isso faça subir os números de desemprego”, sublinhou Passos Coelho, sendo aplaudido ruidosamente pelas bancadas da direita.
“Sim, as estatísticas irão aumentar nos centros de emprego, para reflectir também esta situação, e para ajudar estes portugueses a terem uma oportunidade de emprego”, destacou. O primeiro-ministro estava a responder ao líder da bancada do CDS, Nuno Magalhães, que se referiu à existência destes beneficiários.