in Jornal de Notícias
O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, reiterou esta quarta-feira, no Parlamento, que "Portugal não se pode furtar a encarar desafios e a dar resposta adequada" e apelou ao consenso político com vista à aprovação do PEC.
"O Governo quer dialogar, a última coisa que o Governo quer é uma crise política. A estabilidade política é fundamental para enfrentar o que temos pela frente", afirmou Teixeira dos Santos numa intervenção na Assembleia da República, por ocasião da discussão acerca das PPP.
O titular da pasta das Finanças sublinhou que "Portugal não se pode furtar a encarar desafios e a dar uma resposta adequada".
Por isso "anunciamos publicamente na semana passada novas medidas de austeridade e não nos furtamos à discussão. Aliás, gostaríamos muito de ver, de todos os partidos, uma atitude série e aberta".
Teixeira dos Santos reiterou o que já havia dito de manhã, frisando que "o Governo está a fazer o seu trabalho e não pode ser criticado".
Defendeu, a propósito, que "O Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) é uma necessidade", numa altura em que o PEC aprovado e sujeito a discussão em 26 Março de 2010 é um PEC "desactualizado quanto aos seus objectivos".
"O Governo não pode furtar-se a avançar com as medidas que entende necessárias para assegurar as metas do défice de 3 por cento e de 2 por cento em 2012 e 2013, respectivamente", concluiu.