in Diário de Notícias
Os salários variam entre os 2.021,36 euros do engenheiro civil e os 648,68 euros do servente Fotografia © Global ImagensUm trabalhador na área da construção ganhava, em média, 874,38 euros em Julho, um valor que representa uma subida homóloga de um por cento, segundo os resultados de um inquérito do Ministério da Solidariedade e Segurança Social.
O inquérito, realizado trimestralmente pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério da Solidariedade e Segurança Social, tem como ponto de partida dados recolhidos junto de empresas com dez ou mais pessoas ao serviço.
Os dados hoje divulgados, referentes ao Continente, indicam que "a taxa de salário mensal para o total das profissões da construção abrangidas pelo inquérito situava-se, em Julho de 2011, nos 874,38 euros, 0,2 por cento acima do respectivo valor apurado para Abril".
Face ao mesmo período do ano passado, "o aumento rondou um por cento, mantendo-se assim, desde Abril de 2010, uma trajectória caracterizada pelo abrandamento acentuado do ritmo de crescimento deste agregado", lê-se no inquérito.
Segundo os dados do Gabinete de Estratégia e Planeamento, os salários variam entre os 2.021,36 euros do engenheiro civil e os 648,68 euros do servente da construção civil.
A partir da análise das 16 profissões ligadas à construção analisadas no inquérito, é possível constatar que "o canalizador apresentou o acréscimo salarial homólogo mais elevado, 2,7 por cento, seguido pelo carpinteiro de limpos, com um aumento de 2,4 por cento".
Dados divulgados pela Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços (AECOPS) em Outubro indicavam que mais de 1.200 empresas ou empresários individuais da construção tinham deixaram de operar nos últimos 12 meses, em consequência da crise que o sector atravessa.

