Por Solange Sousa Mendes, in iOnline
Entre os europeus com mais de 65 anos, portugueses são os que mais trabalham, de acordo com a Eurostat: 14,4%, em 2011, contra uma média de 4,8% nos restantes 27 estado-membros da EU
Apesar de, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), o sistema português de pensões "não fomentar a participação no mercado de trabalho, fornecendo incentivos contrários a essa tendência", são os portugueses que mais trabalham até depois dos 65 anos, divulga a Eurostat: 14,4%, em 2011, contra uma média de 4,8% nos restantes 27 estado-membros da EU. Também entre a população entre os 50 e os 64 anos, a percentagem da população activa é ligeiramente superior à média europeia: 47,9% contra 47,4%.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) fez um estudo aos sistemas de pensões, divulgado em 2011, cujos resultados provam que Portugal é um dos países onde as pessoas se reformam mais tarde: os homens aos 67 e as mulheres aos 63,6 anos.
A idade oficial da reforma desta organização é de 64,4 para o sexo masculino e de 63,1 para o feminino.
Entretanto, o FMI já veio sugerir um aumento da idade da reforma dos 65 para os 66 anos.