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O relatório encomendado pelo governo ao FMI foi recebido ao final desta manhã, pelo executivo.
Apesar do governo ter garantido que o documento é um ponto de partida para um debate alargado aos partidos e à sociedade civil, as várias propostas contidas no relatório já suscitaram as mais variadas reacções. Em causa está um corte permanente de 4 mil milhões de euros a partir de 2014, sendo que este ano já está prevista uma redução de 800 milhões de euros na despesa do Estado.
Veja aqui as reacções:
FNE. Dispensa de 50 mil professores impossibilitaria funcionamento das escolas
Relatório do FMI revela "ignorância e é desfasado", dizem Oficiais das Forças Armadas
Medidas para a Educação podem "demolir sistema educativo", defende FENPROF
UGT critica cortes cegos e inaceitáveis que põem em causa Constituição
CGTP antevê novos pacotes de austeridade
FMI. PS exige a Passos que envie com urgência estudo para o Parlamento
BE pede ao país que se levante contra "brutal ataque" ao Estado social
Proposta é "subversão do regime democrático e constitucional", diz António Arnaut
Seguro indisponível para viabilizar cortes propostos pelo FMI
Sindicato da Polícia: relatório do FMI é "estranho" e "ridículo"
PEV critica relatório "absolutamente abominável" que visa "destruir o país"
Pedro Mota Soares. Proposta do FMI não é documento final nem oficial e apresenta “sugestões”
Augusto Mateus. Medidas como são propostas pelo FMI não são exequíveis, é preciso reestruturar Estado
PCP aguarda versão em português do relatório do FMI que chegou apenas em inglês