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19.12.22

Portugal: Cartão Nacional de Voluntário vai ser lançado para «gestão e registo do trabalho voluntário» no país

 in Agência Ecclesia

Lisboa, 05 dez 2022 (Ecclesia) – O Cartão Nacional de Voluntário vai ser lançado esta segunda-feira, na Academia do Johnson, na Amadora, às 16h30, para “gestão e registo do trabalho voluntário em Portugal”.

“A criação pela ENTRAJUDA deste Cartão, nasce da necessidade de gestão e registo do trabalho voluntário em Portugal.”, informa o comunicado enviado à Agência ECCLESIA.

A ENTRAJUDA, Apoio a Instituições de Solidariedade Social, “convidou a Imprensa Nacional-Casa da Moeda a desenvolver uma aplicação que permite disponibilizar o Cartão de Voluntário”, acessível através de um dispositivo, computador ou telemóvel, e associado a um “Portal do Voluntário”.

“Trata-se de uma aplicação user-friendly que vem ainda permitir a obtenção de estatísticas agregadas do Voluntariado em Portugal, que podem também ser segmentadas por área de intervenção (Solidariedade, Desporto, Cultura, Ambiente, Proteção de Animais, Direitos Humanos)”, pode ler-se.

A criação do Cartão de Voluntário contou com a associação de duas principais organizações promotoras de voluntariado em Portugal: a Confederação Portuguesa de Voluntariado, e a CASES – Cooperativa António Sérgio para a Economia Social.

O objetivo desta ferramenta é “beneficiar todas as entidades promotoras de voluntariado e todas as pessoas que dão o seu tempo por causas”.

Na apresentação do Cartão, que acontece esta segunda-feira, dia Internacional do Voluntariado, na Academia do Johnson, Rua das Mães de Água, n.º 31, na Amadora, pelas 16h30, e conta com a presença da Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Ana Mendes Godinho, vai ser prestada homenagem a João Semedo, mentor da Academia do Johnson, recentemente falecido.

Neste dia, 5 de dezembro, assinala-se o Dia Internacional do Voluntariado, implementado pela ONU em 1985, este ano em torno do tema “Solidariedade através do voluntariado”.

7.12.20

Voluntários em Portugal aumentam mais de quatro vezes em 2020

in O Observador

Os voluntários inscritos nas plataformas geridas pela Cooperativa António Sérgio para a Economia Social quadruplicaram durante o ano 2020, com quase 5.500 pessoas atualmente inscritas.

Os voluntários inscritos nas plataformas geridas pela Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES) quadruplicaram durante o ano 2020, com quase 5.500 pessoas atualmente inscritas, informou hoje o ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Os dados avançados este sábado pelo executivo apontam a existência, à data de hoje, de 5.486 pessoas inscritas em plataformas de voluntariado, um crescimento de mais de 300% face a dezembro de 2019.

Deste total de voluntários, 30% estão entre os 25-34 anos, seguindo-se a classe dos 35-44 anos (22%), sendo que 25% disponibilizaram-se para apoio a doentes com covid-19.

É no distrito de Lisboa que se concentra o maior número de voluntários (36,6%), seguido do Porto (19,7%) e de Setúbal (8,2%), e as atividades mais procuradas são a distribuição de refeições ao domicílio (31%), o apoio à gestão (13%) e a ação direta (10%).

Os dados disponíveis evidenciam ainda que o horário para o qual se regista maior disponibilidade dos voluntários é o de sete dias por semana (14,7%), seguindo-se o de dois dias por semana (12,4%) e o de três dias por semana (11,6%).

De acordo com o Governo, continuam abertas em www.cuidadetodos.com as inscrições ao abrigo da campanha “Cuida de Todos”, lançada pelo executivo em abril “para incentivar o voluntariado em lares e instituições de apoio a idosos”.

Segundo refere, está também disponível a Plataforma Portugal Voluntário (www.portugalvoluntario.pt), que visa “facilitar o encontro entre quem quer desenvolver ações de voluntariado e as organizações que as promovem”, tendo ainda a CASES desenvolvido uma página específica dedicada ao voluntariado para dar resposta aos desafios colocados pela pandemia (www.cases.pt/voluntariado/covid-19/).

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.519.213 mortos resultantes de mais de 65,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 4.803 pessoas dos 312.553 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.


23.5.14

CASES e Optimus Alive incentivam jovens a criar projetos na economia social

in Notícias ao Minuto

A Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES) e o Optimus Alive juntaram-se para apoiar projetos inovadores de jovens relacionados com bens e serviços para suprimir as necessidades da sociedade, revelou uma responsável da instituição.

"Pretendemos mostrar que a economia social é um caminho viável para a criação do próprio emprego e fomentar a criação de novas entidades" neste setor, explicou à agência Lusa a vice-presidente da CASES, Carla Pinto.

Com esta iniciativa, chamada de ES Jovem, os dois parceiros querem "apoiar os jovens no processo através da disponibilização de ferramentas específicas para o desenvolvimento de projetos na economia social", nomeadamente no que respeita à sua viabilidade, acrescentou.

E cita o provérbio "não lhe dês o peixe, oferecer-lhe a cana e ensina-o a pescar" para exemplificar "aquilo que move" o concurso hoje lançado.

Com o tema "vem ver o que a economia social e a música juntas podem fazer por ti", a iniciativa destina-se a jovens entre os 18 e os 35 anos, que têm de formar uma organização de economia social, uma cooperativa, uma associação ou uma mutualidade, "o que melhor servir os seus propósitos", e apresentar as candidaturas entre 01 e 30 de junho.

Os três projetos selecionados para receber a bolsa de cinco mil euros cada serão anunciados no decorrer do Optimus Alive.

Estas bolsas pretendem apoiar os três projetos inovadores "desde a fase da ideia até à implementação no terreno, e vamos prestar apoio técnico necessário para capacitar os jovens e garantir o sucesso destes projetos", salientou Carla Pinto.

No recinto do festival vai ser instalado um espaço onde será dado apoio técnico aos jovens e informação acerca do que é a economia social e de como podem viabilizar o seu projeto.

Carla Pinto referiu que a economia social tem "uma vertente de mercado e outra de não mercado, é um conjunto de bens e serviços que visam suprir as necessidades da sociedade".

"Quer dizer que não existe um compartimento estanque de atividades ou serviços que a economia social fornece e tanto pode ser na área iminentemente social ou solidária, como uma creche ou um lar, como pode ser na área agrícola, transportes, cultura ou saúde", especificou.

Segundo a responsável, a economia social está muito presente em Portugal e integra 55 mil entidades, contribuiu para a criação de 227 mil postos de trabalho, ou 5,5% do emprego remunerado.

4.1.13

Governo paga 692 euros a jovens licenciados para criarem cooperativas

in Público on-line

Apoio para jovens até aos 30 anos é só para casos de dedicação exclusiva.

O programa Coopjovem, destinado a apoiar a criação de cooperativas, prevê a atribuição de uma bolsa de 691,71 euros aos jovens licenciados interessados em desenvolver um projecto, que exige dedicação exclusiva.

A portaria que regulamenta o Coopjovem, programa de apoio ao empreendedorismo cooperativo, foi publicada nesta quinta-feira em Diário da República e estabelece três iniciativas: acesso a uma bolsa para desenvolvimento do projecto, apoio técnico e acesso a crédito bonificado ao investimento no âmbito do Microinvest.

Podem concorrer ao Coopjovem, jovens com idades entre os 18 e os 30 anos e, pelo menos, o 9.º ano de escolaridade, interessados em criar uma nova cooperativa com um mínimo de cinco e um máximo de nove cooperadores.

Podem também candidatar-se ao programa empreendedores entre os 18 e os 40 anos com, pelo menos, o 9.º ano escolaridade que pretendam criar uma nova secção, com um limite de nove jovens agricultores, numa cooperativa já existente e que tenha até 10 trabalhadores.

Para apoiar os jovens no desenvolvimento da cooperativa, o programa prevê a atribuição de bolsas, exigindo em contrapartida “dedicação exclusiva dos jovens à concretização do projecto apresentado”.

A bolsa tem um valor máximo de 691,71 euros para jovens com ensino superior completo (correspondente a 1,65 vezes o indexante dos apoios sociais), 544,99 para jovens com ensino secundário completo (1,3 vezes o IAS) e 419,22 para quem não concluiu o ensino secundário, durante um período mínimo de dois meses e máximo de seis meses.

Os beneficiários da bolsa terão que apresentar relatórios de progresso do projecto e podem candidatar-se às linhas de crédito do Microinvest.

Neste âmbito, são elegíveis os projectos de investimento que criem, pelo menos, um posto de trabalho na nova cooperativa ou de que resulte “a criação líquida de postos de trabalho nas cooperativas agrícolas já existentes”.

As candidaturas ao programa devem ser apresentadas à CASES (Cooperativa António Sérgio para a Economia Social), entidade que será responsável pela validação dos projectos.