Por Notícias ao Minuto
Portugal tem níveis de bem-estar muito assimétricos, com os territórios de baixa densidade a apresentarem maior satisfação com a sua qualidade de vida, enquanto os seis concelhos mais ricos são também os mais desiguais, revela hoje um estudo.
O estudo 'Territórios de Bem-Estar: Assimetrias nos municípios portugueses', publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos e coordenado por Rosário Mauritti, do ISCTE, identificou em que medida o conceito de bem-estar é influenciado por assimetrias nas condições de vida que caracterizam municípios de Portugal continental.
À Lusa, Rosário Mauritti explicou que a equipa analisou "a realidade das pessoas e a forma como elas percecionam e apreciam as suas experiências e sobre elas produzem algum sentimento de satisfação", a partir de dados do Instituto Nacional de Estatística e casos de estudo.
Até agora, Portugal tem sido considerado como um todo homogéneo, normalmente em comparação com os restantes países europeus, mas este estudo vem demonstrar que o território do continente português é muito diverso.
O estudo organizou os municípios do continente em função de características semelhantes, como densidade, estrutura de distribuição das idades das populações, perfil educativo, socioprofissional e de rendimentos, e chegou a cinco grupos: territórios industriais em transição, territórios intermédios, territórios urbanos em rede, territórios inovadores e territórios de baixa densidade.
A análise teve em conta dimensões associadas ao bem-estar, como os contactos sociais, o equilíbrio entre trabalho e a família, saúde, habitação, segurança, sociedade digital, participação cívica, educação e cultura, trabalho digno e qualidade ambiental.
"O que nós confirmámos é que o bem-estar não significa o mesmo em todos os lugares, nem para todas as pessoas, mas é possível perceber que os territórios onde vivemos influenciam a forma como nós apreciamos o nosso bem-estar. E percebemos também que não é possível dizer que há territórios que são totalmente bons e territórios que são totalmente maus", disse Rosário Mauritti.
Por exemplo, Lisboa, Porto, Coimbra, Alcochete, Oeiras e Cascais são os municípios classificados como territórios inovadores, por serem mais favorecidos e terem níveis económicos próximos da média europeia, onde em geral "as pessoas têm trabalhos muito qualificados e acesso a recursos que compõe aquilo que é a oferta do Estado social".
"Nesses territórios há um segmento de população muito específico que vive muito bem e que vive de acordo com padrões que nós podemos considerar, de facto, padrões de uma modernidade muito avançada. Mas esses territórios também são precisamente os mais desiguais, onde há uma maior clivagem nos rendimentos, onde encontramos bacias muito significativas de pobreza associada à diversidade étnica, à diversidade de perfis qualificacionais e, portanto, associados a padrões de rendimentos que também são muito assimétricos", afirmou, salientando que nestes seis concelhos "é muito difícil às populações conciliarem a sua vida profissional com a vida pessoal e familiar" e "existe maior precariedade".
No extremo oposto, estão os territórios de baixa densidade, dos quais fazem parte quase 40% dos municípios portugueses, com apenas 8% da população, caracterizados por níveis de despovoamento, envelhecimento e pelo empobrecimento estrutural.
No entanto, é nestes territórios que há índices maiores de bem-estar: "As pessoas mais velhas que vivem sozinhas estão mais protegidas" e um indicador objetivo demonstra que a esperança média de vida "tende a ser prolongada", porque "existem estruturas associativas que são dinamizadas pelas próprias comunidades e que asseguram um apoio de proximidade" que não se consegue obter nas cidades de média ou grande dimensão.
Rosário Mauritti salientou ainda que nos territórios industriais em transição, que envolvem zonas de operariado do Vale do Ave, Tâmega e Sousa, Cávado, onde "a população adulta continua a ter um perfil qualificacional baixo ou muito baixo", existe uma crescente "dinâmica de adesão e mobilização dos jovens à escolarização", motivada pela "implantação nessas regiões de uma nova indústria de ponta muito ligada às tecnologias" e centros universitários de inovação tecnológica, em Guimarães, Braga e Porto.
"Este potencial de inovação e de reconversão, que é extremamente interessante, é um fator muito preditor, por exemplo, do sentido de bem-estar que nós não encontramos nos territórios inovadores. O trabalho pode ter uma média de remuneração das mais baixas do continente de Portugal, mas o facto de as pessoas terem um trabalho estável permite-lhes construir horizontes de futuro e construir projetos que nos espaços mais dotados de capacidade económica, precisamente onde grassa a precariedade, não são tão fáceis", sublinhou.
A autora destacou que o estudo "confirma a importância da criação de instrumentos" que podem ser utilizados para que autarquias e regiões definam estratégias e políticas públicas focadas nas pessoas e nos seus contextos.
"Quando olhamos para os objetivos estratégicos que Portugal definiu para 20/30, aquilo refere-se à média de Portugal. O que acontece é que Portugal é muito assimétrico e, portanto, é importantíssimo termos instrumentos para descer ao nível das pessoas, se queremos construir políticas que sejam de facto impactantes e que tenham significado", concluiu.
O estudo revela ainda que a qualidade do ambiente "é um dos traços mais valorizados nas apreciações de bem-estar", assim como o equilíbrio entre trabalho e vida familiar.
Mais de metade da população vive em 30 dos 278 municípios no continente e em 96% destes há mais idosos do que crianças.
Em 28% dos municípios do continente de Portugal, mais de metade das famílias são pobres e foram os municípios onde os rendimentos são mais baixos os que mais perderam população jovem.
O estudo, que contou também com Daniela Craveiro, Luís Cabrita, Maria do Carmo Botelho, Nuno Nunes e Sara Franco da Silva, será apresentado hoje, às 09:00, num evento digital no 'site' da FFMS, em www.ffms.pt.
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1.8.22
23.11.20
Mapa: Saiba que concelhos estão a conseguir baixar o desemprego na pandemia
Nuno Carregueiro, in Negócios on-line
A descida do número de inscritos nos centros de emprego em Portugal em outubro foi a mais acentuada desde o início da pandemia. Veja como foi a evolução do seu concelho.A pandemia provocou uma forte subida do desemprego em Portugal, sendo que o grande aumento aconteceu logo em abril, o primeiro mês completo de confinamento e medidas restritivas no país.
Desde então o desemprego continuou a agravar-se de forma quase contínua (só desceu ligeiramente em junho), tendo em setembro atingido um máximo de dois anos com um crescimento homólogo de mais de 100 mil novos inscritos.
Desemprego regista em outubro maior descida desde início da pandemia
Contudo, no mês de outubro registou-se uma queda até substancial. Foram menos 6.620 desempregados inscritos nos centros de emprego, baixando o número total para pouco mais de 400 mil, o que representa o nível mais baixo desde abril.
Olhando para os dados por concelho que foram disponibilizados pelo IEFP, é possível concluir que uma grande maioria baixou o número de desempregados inscritos face ao registado no final de setembro. Foram 174 concelhos nesta situação, o que representa 63% dos 278 municípios do continente (o IEFP não revela dados das ilhas). Em cinco, o desemprego registado estabilizou e em 99 aumentou entre setembro e outubro.
Na comparação homóloga (outubro deste ano contra outubro de 2019) a comparação é bem mais negativa, mas ainda assim menos negra do que nos meses anteriores.
Em setembro só 25 concelhos estavam com menos desempregados do que no mesmo mês de 2019, quando em outubro são já 44 os que conseguem este feito. No polo oposto, em outubro eram 54 os concelhos que sofriam um aumento homólogo acima de 50% no número de desempregados, tal como já se registava em setembro.
Quanto aos concelhos que em outubro baixaram o número de desempregados face a setembro, destaque para os 22 onde a redução é superior a 10%. No topo da lista está Ponte de Sôr (-40,8%), seguindo-se Monforte (-21,4%) e Cadaval (-18,5%). Entre as capitais de distrito, Castelo Branco é a que apresenta melhor desempenho (queda em cadeia de 13,9% e homóloga de 0,1%).
Em Lisboa o número de inscritos desceu 4% em outubro, mas em termos homólogos o agravamento é ainda substancial (52,1%). Já no Porto a redução mensal foi mais ténue (-1,8%), mas o agravamento homólogo também é menos acentuado do que na capital.
20.11.20
Covid-19: concelhos com maior incidência são dos com mais população jovem do país
José Volta e Pinto, in Público on-line
Dos dez concelhos com maior taxa de incidência a 14 dias por 100 mil habitantes, cinco estão entre os 13 municípios com mais jovens do país. População jovem é um factor de contágio, mas a elevada transmissão só pode ser explicada pela conjugação de características como as actividades profissionais predominantes e contextos familiares nos territórios, explica especialista.A lista das taxas de incidência a 14 dias de novos casos por cem mil habitantes dos concelhos, divulgada na segunda-feira pela Direcção-Geral da Saúde (DGS), é liderada por Paços de Ferreira, Lousada, Vizela, Manteigas, Paredes e Penafiel. Destes seis municípios, cinco estão entre os 13 com menor número de idosos por cada 100 jovens, de acordo com dados de 2019 do Instituto Nacional de Estatística (INE).
A excepção à regra é o município beirão de Manteigas, o quarto com maior taxa de incidência: é o 285.º concelho de Portugal continental com menor índice de envelhecimento, ou, se quisermos, o 24.º com mais idosos por cada 100 jovens (399,6).
Paços de Ferreira e Lousada são os dois únicos concelhos no país com mais de três mil novos casos por 100 mil habitantes (3698 e 3362, respectivamente) e são também os mais jovens dos enumerados no parágrafo anterior: Lousada está apenas atrás de Mafra na tabela do índice de envelhecimento, com 98,1 idosos por cada 100 jovens. Este indicador do INE considera como idosas as pessoas com 65 ou mais anos e jovens aqueles que têm entre 0 e 14 anos.
A segunda vaga da pandemia tem atingido predominantemente as faixas etárias mais jovens, nas quais têm sido identificados mais casos, mas com taxas de internamento e de letalidade menores. Os dados da DGS indicam que cerca de 45% dos casos identificados em Portugal desde o início da pandemia foram pessoas com menos de 40 anos – quase 107 mil casos – mas apenas dez dos óbitos se verificaram nesse grupo etário. E, de acordo com a ministra da Saúde, Marta Temido, apenas 4% dos internados neste momento são pessoas com menos de 40 anos.
População jovem é um de muitos factores
O facto de haver uma população mais jovem não justifica, só por si, um agravamento de casos nestes concelhos da região do Tâmega e Vale do Sousa (e arredores, no caso de Paredes, pertencente à Área Metropolitana do Porto, e Vizela, da região do Vale do Ave). As diferenças nas situações epidemiológicas que existem entre várias regiões do país têm de ser analisadas com base nas características dos respectivos tecidos populacionais, como explica Teresa Sá Marques, geógrafa da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP).
A investigadora explica que a juventude é “um factor de um conjunto de factores” que justificam a elevada transmissão nestes concelhos.
“Se [as pessoas] desenvolverem actividades predominantemente terciárias, podem estar mais confinadas”, lembra, face ao exemplo de Albufeira, um dos concelhos com menor índice de envelhecimento, mas com uma incidência reduzida em comparação com Paços de Ferreira ou Lousada.
“Podem ter as mesmas características demográficas, mas vai sempre depender das outras. E também da consciência colectiva, claro”, justifica ao telefone com o PÚBLICO.
No caso dos municípios mais afectados, essa conjugação de características começa pelo tecido jovem que aí vive.
“A juventude, por natureza, é uma faixa etária que é dada a grande interacção, e o facto de termos aberto as escolas motiva esse contacto”, reconhece Teresa Sá Marques. Mas a influência da idade não se fica por quem ainda está na escola: nestes concelhos há uma população “activa muito forte” em sectores que não têm possibilidade de passar para o teletrabalho.
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“Os sectores que dominam estes territórios são sobretudo de natureza industrial que têm estado sempre a trabalhar”, diz a geógrafa. Além disso, trata-se de um tecido económico “dominado por pequenas empresas”, não raras vezes negócios familiares, em que os trabalhadores nem sempre respeitam as regras de prevenção da transmissão.
“Temos conhecimento – genericamente, não só nesta região – de que, nas empresas de menor dimensão, não há uma prática constante do uso de máscara. O relacionamento entre as pessoas da empresa é muito próximo, alguns são familiares, vizinhos, o que faz com que as pessoas sejam menos rigorosas nestes comportamentos.”
Teresa Sá Marques realça que este é um mercado de trabalho com “uma população jovem activa a que estão associados níveis de escolaridade não muito altos”, o que por vezes pode levar a que as medidas “nem sempre sejam levadas a sério” e demorem mais tempo a ser cumpridas. São sectores de trabalho – como a indústria ou a construção civil – em que as pessoas “se expõem mais” por não se poderem confinar, porque “precisam do salário para viver e sobreviver”.
A docente acrescenta também que esta população jovem activa, “para além da escolar”, trabalha num meio “de grande mobilidade”, com frequentes deslocações ao Porto, por exemplo, e com bastante interacção com as regiões vizinhas como o Vale do Ave.
As relações de proximidade não se cingem ao trabalho e entram mais uma vez na equação do elevado contágio através dos relacionamentos familiares, que Teresa Sá Marques descreve como um factor em tudo “positivo, mas negativo no caso da covid-19”.
“Temos um contexto de famílias alargadas. A família é um espaço muito importante na qualidade de vida destas populações, e têm por hábito encontrar-se aos fins-de-semana, fazer refeições em conjunto”, explica a geógrafa.
“São comunidades muito coesas, tanto em termos familiares como locais. E isso é bom, tomara a nós termos esta solidariedade em todos os contextos territoriais. O problema é que tudo o que seja proximidade é mau nesta pandemia”, lamenta.
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População com grande número de jovens activos, ocupações profissionais que têm dificuldade em confinar, tecido económico dominado por pequenas empresas e em territórios em que há uma grande coesão, tanto profissional como pessoal, com a família e a vizinhança. Este conjunto de características apontadas fazem deste território, diz Teresa Sá Marques, “uma zona de risco”, o que já devia ter sido acautelado antes da segunda vaga.
“Antes do Verão deviam ter sido feitas políticas de ataque à pandemia a olhar para os territórios em função das suas características. Não fizemos isso”, considera a especialista, lembrando que um dos primeiros surtos também ocorreu perto da região agora afectada (o surto numa fábrica de calçado em Felgueiras, em Março, deu origem a 33 casos de covid-19 e obrigou mais 700 pessoas a estar em isolamento).
A geógrafa considera que devia haver “mais informação” disponível acerca do que se passa em cada território.
“Devíamos aprender que, enquanto não tivermos sistemas de monitorização territorial eficientes, rigorosos e com informação, não vamos conseguir tomar boas decisões, porque não temos informação suficiente.”
A melhor gestão da pandemia possível tem sempre de contar com “um grande envolvimento das estruturas locais”, considera, de forma a pormenorizar com precisão os riscos associados a cada município.
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“Devíamos ter começado isso antes, com presidentes de câmara, comunidades intermunicipais. (...) Tinha de ser pensado à partida. Agora, com contágio comunitário, é muito difícil controlar.”
1.10.20
Os 30 concelhos onde o desemprego mais subiu
Cátia Mateus, in Expresso
Desde fevereiro o desemprego aumentou em 81,3% dos concelhos do país. Em alguns, quase duplicouSe há área onde o impacto social e económico da pandemia de coronavírus é evidente, é no mercado de trabalho. Em Portugal, desde fevereiro — último mês sem os efeitos da covid-19 — o número de desempregados inscritos nos centros de emprego subiu cerca de 30%, de 315.562 para mais de 409 mil em agosto. Há mais de 30 concelhos do país onde o aumento do desemprego superou os durante este período e em sete agravou-se mesmo acima dos 75%. Ponte de Lima e Castro Verde lideram um ranking onde ninguém quer constar, o dos concelhos onde a pandemia gerou mais desemprego.
Desde janeiro de 2018 que o número de desempregados inscritos nos centros de emprego não era tão elevado. Depois de ter recuado em junho, o desemprego registado, medido pelo número de inscritos nos serviços do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), está a aumentar há dois meses consecutivos. Em agosto, sinalizam os indicadores divulgados esta semana pelo IEFP, os centros de emprego contabilizavam 409.331 desempregados. São mais 0,5% do que em julho, mais 34,5% do que em Agosto de 2019 e mais 30% do que em fevereiro deste ano, antes da pandemia.
DESEMPREGO AUMENTOU EM 81,3% DOS CONCELHOS
A crise gerada pelo novo coronavírus traduziu-se num aumento do desemprego em 81,3% dos concelhos do continente, nos últimos seis meses. Em 42% (117 concelhos) o aumento do número de desempregados não foi além dos 25%. Mas há não há razões para otimismo. Há 74 concelhos (27%) que viram o desemprego agravar-se entre 25% e 50%, 12,6% (35 concelhos), onde o aumento superou os 50%, 2,5% dos quais ficando mesmo acima dos 75% face a fevereiro.
Nesta estatística não há regiões a salvo. Lisboa e Vale do Tejo responde pelo maior agravamento do desemprego registado entre fevereiro e agosto, 46%. A região Norte vem a seguir, com mais 27,1% de desempregados do que há seis meses. No centro, Alentejo e Algarve o desemprego agravou-se em 23,9%, 20,2% e 6,9%, respetivamente.
O ranking dos 30 concelhos onde o desemprego mais subiu em termos percentuais traduz, de resto, esse impacto generalizado do ‘vírus’ no mercado de trabalho. Ponte de Lima (na região Norte) é o concelho do país que registou maior aumento percentual entre fevereiro e agosto, 93,5%, seguido de Castro Verde (Alentejo), com 83,5% de aumento no número de desempregados (ver infografia). Já em termos absolutos, Lisboa e Sintra destacam-se com um aumento de 7920 desempregados (uma subida de 52,1%) e de 5449 (61,3%), respetivamente.
A análise acumulada ao fluxo de desempregados (movimento de novos inscritos ao longo do mês) mostra que desde fevereiro, os centros de emprego nacionais registaram 285.641 novas inscrições. Mais de metade (55,2%) correspondem a profissionais cujo contrato de trabalho não foi renovado, 18,4% foram despedimentos. A rescisão por mútuo acordo, permitida pelo Governo às empresas que beneficiaram do lay-off simplificado e que mereceu forte contestação por parte dos sindicatos, representa 3% dos novos inscritos, 8597 profissionais.
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