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12.5.23

Usar voluntários para encobrir postos de trabalho é crime, alerta Confederação do Voluntariado

Henrique Cunha, in RR


Confederação Portuguesa do Voluntariado (CPV) alerta para que não se “incorra no crime de utilizar o serviço de voluntariado para encobrir postos de trabalho”. Instituição quer selecionar um município português como Capital Portuguesa do Voluntariado.

A Confederação Portuguesa do Voluntariado (CPV) alerta para que não se “incorra no crime de utilizar o serviço de voluntariado para encobrir postos de trabalho”.

O presidente da CPV, Eugénio da Fonseca, diz à Renascença que “é preciso algum cuidado” para que em tempo de crise, “altura em que acontece também a tragédia do desemprego, não haja nenhum empreendedor social ou de qualquer outra instituição que integra voluntários a incorrer no crime de utilizar o serviço de voluntariado para encobrir postos de trabalho que se possam gerar”.

Esta advertência é lançada a propósito da iniciativa que vai selecionar um município português como "Capital Portuguesa do Voluntariado", que tem como “objetivo fundamental reconhecer esta forma de praticar a cidadania que muitas vezes não é valorizada como devia ser”.

“Como o voluntariado tem a sua expressão maior a nível local, procuramos fazê-lo impulsionando os municípios e já são alguns no nosso país a mostrarem o muito o que se faz de forma benévola em favor do bem comum”, acrescenta.

Eugénio da Fonseca adianta que em Portugal deverá haver mais de um milhão de voluntários e defende a necessidade de revisão do conceito de voluntario, porque “há muito voluntariado que nós chamamos de ocasional e, por isso, há que até rever a lei que já conta com 20 anos de existência”.

“Em 20 anos, muita coisa acontece e uma das coisas que temos que ver é o próprio conceito de voluntariado. Nele têm que ser incluídas essas formas de fazer voluntariado que, não estando sinalizadas, também têm que ser valorizadas”, reforça.

Os municípios interessados em participar na candidatura para a escolha da "Capital Portuguesa do Voluntariado" têm até 2 de junho para apresentar um Plano Estratégico e um Programa de Atividades para 2024 centrado em iniciativas de voluntariado.

Com 16 anos de existência, a CPV tem como finalidade representar os voluntários de Portugal e as suas organizações. Atualmente, congrega 43 organizações de voluntariado

4.4.22

Acolhimento de refugiados. "É preciso responsabilizar voluntários"

Henrique Cunha, in RR

O presidente da Confederação Portuguesa do Voluntariado defende "a responsabilização" de quem trouxe refugiados para Portugal e não providenciou o seu alojamento.

A Comunidade ortodoxa de Aveiro denunciou que, em vários pontos do país, houve ucranianos que chegaram a Portugal em transportes particulares, sem terem alojamento garantido.

Eugénio da Fonseca, Presidente da Confederação do Voluntariado defende a necessidade de se "educar para a solidariedade". Em entrevista à Renascença, o responsável adianta que “apesar de aparentemente ter havido um gesto de boa vontade essas pessoas agora têm que levar até ao limite aquilo que fizeram, e ter que ser responsabilizadas por isso”, porque “há que educar as pessoas para a solidariedade, pois o voluntarismo é algo inato porque nós somos feitos para nos darmos aos outros, mas nem sempre estamos devidamente educados” e é preciso que “sejamos capazes de fazer bem, aquele bem que pretendemos fazer”.

Voluntarismo: “atitudes acabam por ser mais prejudiciais do que benéficas”

Em declarações à Renascença, Alberto Teixeira, responsável da logística da operação humanitária montada pela comunidade ortodoxa em Aveiro, confirmou que pelo menos 17 das 20 pessoas socorridas estavam na rua sem apoio em diversos pontos do país.

Para o Presidente da Confederação Portuguesa do Voluntariado estamos na presença de “situações de imprudência, que podem demonstrar -sem eu querer julgar ninguém- que mais que o interesse pela defesa dos refugiados, possa ter tido como motivação efetiva a necessidade de responder às emoções que são momentâneas e muitas vezes não refletidas, e também à projeção da própria pessoa”.

Eugénio da Fonseca sublinha que “Estes tipos de atitudes acabam por ser mais prejudiciais do que benéficas”, e reforça que “até se ter a noção clara do tempo que pode durar o conflito armado, há que investir em boas condições de acolhimento, com tempos de ocupação útil do tempo, com uma compensação monetária equivalente”.

Por outro lado, sustenta ser “desejável que a recolha de bens se faça com a garantia de transporte para os lugares de destino em tempo oportuno”, e “que seja doado só o que se saiba ser o mais necessário e em condições respeitadoras da dignidade dos destinatários” e por fim “que se conte sempre com o conhecimento e apoio das diferentes comunidades ucranianas”.

Noutro plano, o responsável defende ser o momento de se rever a lei do voluntariado, e de “dar maior importância ao voluntariado de vizinhança”. “Deve ser prevista na revisão da lei que é urgente sobre o voluntariado a possibilidade de haver pessoas, que apesar de não quererem estar integradas em instituições de voluntariado, poderem querer ter ações voluntárias, mas que mesmo para isso devam estar devidamente preparadas”, remata.ext

19.1.18

Lisboa: Eugénio Fonseca reconduzido na presidência da Confederação Portuguesa do Voluntariado

in Agência Ecclesia

Tomada de posse para mandato 2018-2022 decorre em Lisboa

Lisboa, 19 jan 2018 (Ecclesia) – A Confederação Portuguesa do Voluntariado (CPV) reconduziu Eugénio Fonseca como presidente do organismo para 2018-2022 e os órgãos sociais eleitos vão tomar posse após a assembleia geral da instituição, que começa hoje às 17h00, em Lisboa.

Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a CPV informa que a Secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, também vai estar presente hoje nas cerimónias que encerram o programa do 11.º aniversario da instituição, a partir das 18h30.

‘Voluntariado, uma força de mudança’ é o tema da lista vencedora para o mandato que reelegeu Eugénio Fonseca, o presidente da Cáritas Portuguesa, como presidente da Confederação Portuguesa do Voluntariado, tendo na vice-presidência Susana de Jesus Amaral, do Instituto São João de Deus, e João Teixeira, do Corpo Nacional de Escutas, é o secretário.

A assembleia geral eleitoral e a tomada de posse dos órgãos sociais eleitos vão decorrer no auditório da sede nacional do Corpo Nacional de Escutas, em Lisboa – Rua D. Luís I, 34, em Santos.

Em Portugal, assinala o comunicado, “há cerca de um milhão de voluntários, distribuídos por causas e entregues a múltiplos desafios”, e há 11 anos que o voluntariado é representado pela CPV que tem desenvolvido um trabalho de “intervenção junto do poder político para reformulação das leis do setor”.

Neste contexto, a instituição explica que tem procurando “mais proteção e melhores condições” para os voluntários e o para o seu exercício.

A Confederação Portuguesa do Voluntariado conta com 35 organizações e a nova direção vai “revisitá-las” para “enriquecer o seu conhecimento” sobre como é composto o tecido voluntário nacional e também para “afinar as medidas necessárias a uma clarificação do papel do voluntário na legislação”.

Constituída a 19 de janeiro de 2007, a atividade da CPV inclui grupos de trabalho, prestação de formação a entidades terceiras, entrega de troféus de voluntariado, selos de qualidade e garantia, workshops, seminários, conferências, congressos.

5.2.16

Voluntariado, forma de promover a participação cidadã

In "Voz Portucalense"

Assinalou-se, em Lisboa, a 19 de janeiro de 2016, o 9.° aniversário da Confederação Portuguesa do Voluntariado (CPV), organização não governamental, que integra trinta e duas entidades coletivas privadas com sede ou atividade no território nacional, representativas ou promotoras do voluntariado, com uma sessão no Espaço M da Associação Mutualista do Montepio, com lotação esgotada, onde foi apresentado o Guia do Voluntariado Corporativo que resultou de uma parceria com o GRACE (Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial).

O presidente nacional da CPV afirmou que «existe ainda uma grande necessidade, na sociedade portuguesa, de promover a participação cidadã através do Voluntariado e de capacitar os indivíduos para um exercício de Voluntariado informado e comprometido. A esta preocupação juntou outra ao afirmar «Neste momento da vida política do país, em que aguardamos ainda conhecer melhor o programa de ação do Ministério da Segurança Social, - pelo que já foi solicitado uma audiência ao ministro - para o Voluntariado, é grande a expectativa para que se possa dar continuidade a um trabalho de renovação já iniciado e que poderá trazer melhorias nas condições de vida dos voluntários e das organizações através das quais são promovidas as suas iniciativas».

Em representação do GRACE esteve a sua presidente, - Paula Guimarães, salientando que é este o tempo da CPV de ocupar o espaço que é seu por direito: o espaço da criação e da gestão da agenda do voluntariado em Portugal. Foi peremptória ao afirmar que «a CPV pode contar com o GRACE para afirmar, sustentadamente, a sua posição e influência».

22.1.16

Voluntariado: Confederação Portuguesa identifica «necessidade» de promover a participação cidadã

In "Agência Ecclesia"

Organização integra 32 entidades coletivas privadas

Lisboa, 20 jan 2016 (Ecclesia) – A Confederação Portuguesa do Voluntariado (CPV) assinalou nove anos de existência com a apresentação do Guia do Voluntariado Corporativo, esta terça-feira, no Espaço M, da Associação Mutualista do Montepio, em Lisboa.

“Existe ainda uma grande necessidade, na sociedade portuguesa, de promover a participação cidadã através do voluntariado e de capacitar os indivíduos para um exercício de voluntariado informado e comprometido”, assinalou o presidente da direção da Confederação Portuguesa do Voluntariado.

Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a CPV informa que Eugénio Fonseca disse que esperam “conhecer melhor o programa de ação” do Ministério da Segurança Social para o voluntariado e já solicitaram uma audiência ao ministro.

“É grande a expetativa para que se possa dar continuidade a um trabalho de renovação já iniciado e que poderá trazer melhorias nas condições de vida dos voluntários e das organizações através das quais são promovidas as suas iniciativas”, acrescentou.

Nesta sessão do nono aniversário da CVP foi apresentado o Guia do Voluntariado Corporativo em Instituições da Economia Social, que resultou de uma parceria com o GRACE - Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial, que reúne mais de 100 empresas.

Este guia que surge após o primeiro Laboratório do Voluntariado, em 2014, pretende “facilitar e tornar mais eficaz” a realização de voluntariado corporativo no contexto de instituições de economia social e apresenta sugestões sobre as “várias etapas na criação de uma parceria entre o setor empresarial e o setor social”, divulga o GRACE.

A presidente deste grupo, salientou que é o tempo da CPV ocupar o espaço que “é seu por direito”, da criação e da gestão da agenda do voluntariado em Portugal.

Neste contexto, Paula Guimarães declarou que a Confederação Portuguesa do Voluntariado pode contar com o GRACE para “afirmar, sustentadamente, a sua posição e influência”.

A CPV, organização não-governamental, integra 32 entidades coletivas privadas com sede ou atividade no território nacional, representativas ou promotoras do voluntariado.