8.11.12

Combate ao desemprego "é prioridade total"

por Ilídia Pinto, in Dinheiro Vivo

O combate ao desemprego é a "prioridade total" do Governo, razão pela qual o ministro da Economia e do Emprego assegurou que tenciona "reforçar a monitorização e implementação de todas a medidas que estão no terreno".

Álvaro Santos Pereira reconhece que o desemprego "é, de longe, o maior flagelo social" com que o país se debate, sublinhando que o combate assenta em três pilares: as reformas estruturais, a formação profissional e as políticas ativas de emprego.

Sobre a formação, o ministro adiantou que 351 mil indivíduos foram já abrangidos pela formação profissional do IEFP, "o que representa um aumento de 25% face ao mesmo período do ano passado e de 10% face ao período homólogo de janeiro a outubro de 2010".

Sobre o sistema dual de aprendizagem, Santos Pereira anunciou que o objetivo é que esta grande aposta do Governo abranja, até 2020, cerca de 100 mil jovens. "Até ao fim do ano haverá 30 mil jovens no sistema dual, e o objetivo é triplicar esse esforço até 2020", sustentou.

Sobre as políticas ativas de emprego, o ministro fez o balanço do Programa Vida Ativa - "já reencaminhou mais de 250 mil desempregados para formação, dos quais 75 mil foram integrados em ações" -, bem como do Estímulo 2012 - "entre fevereiro e 4 de novembro já atraiu cerca de 13 mil ofertas de emprego, tendo sido colocados 288 desempregados; houve, ainda, 2708 empresas que colocaram ofertas de emprego no IEFP pela primeira vez através desta medida".

Além de prometer o lançamento de medidas de estágios profissionais específicas para alguns setores de atividade, como o mineiro e o da construção, Santos Pereira lembrou as medidas de combate ao desemprego específicas para jovens licenciados e para para desempregados com mais de 45 anos.

Para os primeiros, destacou os protocolos com universidade, a exemplo do já assinado com a Universidade Nova, tendo em vista a "requalificação de competências" para "facilitar" o seu regresso ao mercado de trabalho. Quanto aos desempregados acima dos 45 anos, o ministro apontou a isenção total ou parcial da TSU para o empregador destes indivíduos.