in Jornal de Notícias
Quase metade da população portuguesa estava em risco de pobreza em 2011, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), que mostra que mesmo depois das transferências sociais quase 1,8 milhões de pessoas continuavam em risco.
De acordo com dados do INE relativos a 2011, com base nos resultados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento (EU-SILC) realizado em 2012, 45,4% da população portuguesa estava em risco de pobreza, tendo em conta "apenas os rendimentos do trabalho, de capital e transferências privadas".
Segundo os números do INE, a taxa de risco de pobreza antes de qualquer transferência social em 2011 subiu relativamente ao ano anterior, quando se fixou em 42,5%.
Olhando para a taxa de pobreza depois das transferências relativas a pensões de reforma e sobrevivência, o INE constata que o risco de pobreza diminui cerca de 20 pontos percentuais (p.p.), mantendo-se um quarto da população (2,5 milhões) em risco de pobreza.