Por: tvi24
OCDE diz que taxa de desemprego atingiu 12,2% em maio
A taxa de desemprego atingiu 12,2% na zona euro em maio, mais 0,1 pontos percentuais que em abril e um máximo desde o início dos anos 1990, anunciou esta terça-feira a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico).
Segundo a organização, a diferença das taxas de desemprego na zona euro e no conjunto dos países da OCDE tem vindo a aumentar desde o início da crise financeira, já que passou de 1,7 pontos percentuais em julho de 2008 para um máximo de quatro pontos percentuais em maio.
A taxa de desemprego em maio manteve-se inalterada em 8% pelo terceiro mês consecutivo no conjunto dos países da OCDE e em 11% pelo segundo mês consecutivo na União Europeia (UE).
No conjunto dos 17 países da zona euro, Portugal manteve a terceira maior taxa de desemprego, a seguir à Grécia e a Espanha.
De acordo com a OCDE, as tendências do desemprego desde o início da crise financeira têm sido diversas conforme os grupos da população.
Enquanto a taxa de desemprego masculino na OCDE, que se manteve inalterada em 8% em maio, estava 0,9 pontos percentuais abaixo do pico de 8,9% registado em outubro de 2009, a taxa de desemprego das mulheres estava em maio apenas 0,2 pontos percentuais abaixo do máximo de 8,2% atingido em dezembro de 2012.
A taxa de desemprego feminino também foi de 8% em maio.
Por grupos etários, a taxa de desemprego na OCDE de jovens com idades entre os 15 e os 24 anos atingiu 16,3% maio, contra 16,4% em abril e um ponto percentual abaixo do máximo atingido outubro de 2009.
Contudo, a taxa de desemprego dos jovens mantém-se 3,3 pontos percentuais acima do nível observado antes da crise financeira, sublinha a OCDE.
Em maio, mais de um em cada três jovens estava desempregado em Itália, Portugal e República Eslovaca.
Nos EUA, a taxa de desemprego em maio subiu de 7,5% em abril para 7,6% em maio.
Segundo a OCDE, no final de maio havia 48,5 milhões de desempregados no conjunto dos países que compõem a organização (mais 100 mil do que em abril e mais 13,8 milhões do que em julho de 2008, antes da crise).