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Países da moeda única devem crescer 1,1%, menos 0,1 pontos
A Comissão Europeia reviu em ligeira baixa as previsões para a economia da zona euro, antevendo agora que esta cresça 1,1% no próximo ano. Em Maio passado, as previsões de Bruxelas anunciavam um salto de 1,2% no PIB conjunto deste grupo de países. Já para o corrente ano, a previsão permaneceu igual: uma contracção de 0,4% na zona euro.
Em relação ao desemprego no espaço da moeda única, as previsões não são animadoras: esta taxa deverá bater um novo recorde desde que existe euro, atingindo os 12,2% na região ao longo do próximo ano, valor que pressupõe igualmente uma revisão de 0,1 pontos acima da anterior previsão feita por Bruxelas, que em Maio falava em 12,1%.
Quanto ao conjunto de toda a União Europeia, e depois de o corrente ano ser de estagnação, em 2014 prevê-se uma subida de 1,4%, que em 2015 chegará a 1,9%. Ainda assim, um total de dez países vão ver a economia contrair este ano, cenário que se repetirá em dois países no próximo ano: Chipre e Eslovénia. Já na taxa de desemprego a nível comunitário, a expectativa é que se mantenha a rondar os 11% tanto este ano como no próximo.
As previsões divulgadas ontem por Bruxelas mostram ainda uma outra vertente relevante: as economias sob programa de assistência financeira devem regressar ao crescimento económico ao longo de 2014. Portugal, Grécia, Irlanda e mesmo Espanha, países que, à excepção da Irlanda, vivem em 2013 mais um ano recessivo, deverão ter no próximo ano acesso a um ligeiro balão de oxigénio que, no caso português, chega precisamente no ano de regresso aos mercados - para as previsões de crescimento de outros países a título individual veja as páginas 8-9.