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Abaixo da média nacional (de 16,3%), encontrava-se apenas a taxa de desemprego do Centro, que no ano passado se fixou nos 11,7%
O número de desempregados continuou a subir em todas as regiões do país em 2013, à exceção do Centro e do Algarve, com Lisboa a registar a taxa de desemprego mais alta, a chegar aos 18,5%.
De acordo com os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no conjunto de 2013, as taxas de desemprego mais elevadas, e superiores à média nacional, foram registadas em Lisboa (18,5%), Madeira (18,3%), Norte (17,2%), Algarve (17,1%), Açores (17%) e Alentejo (16,8%).
Abaixo da média nacional (de 16,3%), encontrava-se apenas a taxa de desemprego do Centro, que no ano passado se fixou nos 11,7%.
Face a 2012, a taxa de desemprego aumentou em cinco regiões (Norte, Lisboa, Alentejo, Açores e Madeira) e diminuiu em duas (Centro e Algarve).
Os maiores aumentos, destaca o INE, ocorreram nos Açores (com uma subida de 1,7 pontos percentuais) e no Norte (1,1 pontos percentuais), enquanto a maior diminuição ocorreu no Algarve (0,8 pontos percentuais).
Em termos trimestrais, o desemprego foi superior à média trimestral nacional (15,3%) em seis regiões: Algarve (17,5%), Açores (17,3%), Madeira e Lisboa (17,2%), Norte (16,4%) e Alentejo (15,5%).
Abaixo da média trimestral, encontrava-se apenas a taxa de desemprego do Centro (10,7%).
Entre outubro e dezembro, a taxa de desemprego diminuiu em todas as regiões, em relação ao trimestre anterior, com exceção do Algarve, onde aumentou 3,7 pontos percentuais.
Face ao trimestre homólogo, a taxa de desemprego diminuiu em todas as regiões, à exceção dos Açores, onde aumentou 1,1 pontos percentuais.
De acordo com os números avançados esta manhã pelo INE, a taxa de desemprego em Portugal foi de 15,3% no quarto trimestre do ano passado, 0,3 pontos percentuais abaixo do trimestre anterior e menos 1,6 pontos que no mesmo período de 2012, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE)
Em termos anuais, a taxa de desemprego média anual em Portugal em 2013 foi de 16,3%, mais 0,6 pontos percentuais face a 2012, ficando abaixo das estimativas do Governo para o conjunto do ano.