Maioria dos empresários cristãos diz “sim” ao aumento do salário este ano

por Sandra Afonso, in RR

Barómetro da ACEGE revela ainda que 47% não concordam com o Governo: preferiam a saída do país do resgate com programa cautelar.

A maioria dos empresários cristãos concorda com o aumento do salário mínimo, ainda este ano, e tinha preferido uma saída do resgate com cautelar. As conclusões são do último barómetro mensal da Associação Cristã de Empresários e Gestores, realizado em colaboração com a Renascença, jornal “oje” e Netsonda.

As confederações patronais estão divididas, mas entre os empresários e gestores cristãos inquiridos há uma clara maioria a favor do aumento do salário mínimo nacional ainda este ano, 63 contra 28%.

Já a carga de austeridade imposta aos portugueses equilibra as respostas. O presidente do Conselho Económico e Social quer saber se já ultrapassou os limites: 48% dizem que sim, enquanto 46% refere que não.

A maioria, 44%, afirma não existirem instrumentos adequados para recuperar as empresas que ainda são viáveis, mais de 80% garantem que as respectivas empresas apostam em inovação, mesmo em tempo de crise.

Este barómetro revela ainda que 47% não concordam com o Governo - tinham preferido a saída do país do resgate financeiro com programa cautelar. Já 44% concordam com a opção escolhida, a chamada saída limpa, mas com taxas de juro sustentáveis.

Oito em cada dez defendem que futuros resgates devem ser mais flexíveis.

Para este barómetro da ACEGE foram inquiridos mais de mil e 100 associados e validadas 136 respostas, entre 2 e 5 de Maio.