Por Ana Margarida Pinheiro, in Dinheiro Vivo
O primeiro-ministro reagiu hoje aos números do desemprego revelados esta sexta-feira pelo Eurostat para dizer que a redução mensal do desemprego sentida durante o ano passado foi fruto de criação de emprego.
"A emigração que possa ter existido e vir a existir foi compensada por outros ativos que ingressaram no mercado de trabalho", garantiu Pedro Passos Coelho.
Confrontado por Jerónimo de Sousa relativamente à redução de ativos por efeitos da emigração, o primeiro-ministro reforçou ainda que "entre o segundo e o terceiro trimestres houve uma estabilização do número de ativos e, apesar disso, o desemprego desceu". Confirma assim que "a taxa de empregabilidade aumentou cerca de 120 mil empregos" de acordo com o INE, "e cerca de 113 mil empregos", a partir da estimativa da OCDE.
Em suma garante que há mais emprego. "Não fico satisfeito e não faço planos a mil anos. Mas os portugueses hoje têm mais oportunidades do que tinham há um ano e seguramente do que há três anos", assegurou o primeiro-ministro.
O Eurostat deu hoje conta de que o desemprego em Portugal se fixou em 15,4% em dezembro, uma nova descida que já se prolonga desde fevereiro. A média do ano, segundo os números do Eurostat fixou-se em 16,5% (veja aqui).