In Agência Ecclesia
Tomar, Santarém, 15 set 2016 (Ecclesia) – A secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Catarina Marcelino, esteve esta terça-feira em Tomar no seminário “A realidade das comunidades ciganas”, e apontou que o caminho para a integração passa pela educação.
A governante elogiou o trabalho que os parceiros têm vindo a realizar em Tomar e sublinhou que o caminho para a integração passa em grande medida pela educação: para isso é necessário que sejam dadas condições às crianças e jovens ciganos para frequentarem a escola, mas também que as suas famílias assumam esse objetivo, conforme se pode ler num comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA.
“Há pessoas na comunidade cigana que querem viver à margem da lei, como as há na comunidade não cigana”, frisou Catarina Marcelino, afastando a hipótese de ser motivo para a discriminação que assegura continuar a haver em Portugal em relação à etnia.
A iniciativa do seminário foi do projeto “Hai Shala?” expressão romani (língua cigana) que significa “você entende?”, é financiado pelo Alto Comissariado para as Migrações e resulta de uma candidatura da Cáritas de Tomar, em parceria com o Município e com um grupo informal da comunidade cigana local ao Fundo de Apoio à Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas.
Os objetivos deste encontro foram de difundir a história e a cultura ciganas, bem como capacitar os agentes educativos para um trabalho mais profícuo junto das crianças e jovens estudantes da etnia cigana.
A sessão de abertura contou ainda com a presença de Célia Bonet, presidente da Cáritas de Tomar e de Almerindo Lima, representante da comunidade cigana do concelho e contou ainda com a participação de dois projetos que são já fruto do “Hai Shala?”, o grupo de dança “Kalon Bolarias” e a banda “Filhos do Vento”.
SN