13.6.22

Antigos sem-abrigo usam teatro como alerta para preconceito

Maria Anabela Silva, in JN

Projeto do núcleo da Rede Europeia Anti-Pobreza luta contra a discriminaçãoDyana Kosta cresceu num orfanato na Bulgária. Aos 12 anos, começou a consumir drogas e quando atingiu a maioridade foi obrigada a sair. Conta que foi vítima de "tráfico humano" e que acabou em Leiria, a prostituir-se e a viver na rua. Também Jorge Cardinali foi sem-abrigo. Sobreviveu como arrumador de carros, agarrado ao vício da droga, o mesmo que, durante anos, amarrou Beatriz Passão. Conseguiram deixar a rua e refazer as suas vidas. Livraram-se do vício, mas não do preconceito. O "rótulo da discriminação" continuou a marcá-los. A eles e a Alice Catarino, agora reformada que foi desempregada de longa duração.