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O Distrito de Évora é um dos territórios nacionais totalmente preenchido pelo Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas (POAPMC), agora que já estão submetidas com sucesso as 4 candidaturas na 2ª fase do concurso.
Segundo a informação que nos chegou, “o programa tem como principal objectivo apoiar a distribuição de géneros alimentares às pessoas mais carenciadas, por organizações parceiras, públicas ou privadas, bem como o desenvolvimento de medidas de acompanhamento com vista à inclusão social daqueles que são os destinatários do Programa.”
Nesta fase estão submetidas com sucesso as candidaturas ao Território da Zona dos Mármores envolvendo mais de 200 pessoas, com a colaboração directa da Cruz Vermelha de Estremoz, Cantinho Amigo, SC Misericórdia de Borba e SCM de Vila Viçosa. Igualmente com sucesso está submetida a candidatura ao Território Oeste, envolvendo a SC Misericórdia de Montemor o Novo e a Casa do Povo de Vendas Novas, território onde estão incluídas mais de 180 pessoas mais carenciadas.
No Território Leste (Portel, Reguengos de Monsaraz, Redondo e Mourão) a coordenação das ações de distribuição de alimentos está a cargo da ADA (Portel) e envolve igualmente a UNITATE, a ADEREM e a SC Misericórdia de Reguengos de Monsaraz.
Mais de 170 cidadãos carenciados serão beneficiados com esta importante ajuda. Finalmente no Território Norte / SUL (Évora, Arraiolos, Mora e Viana do Alentejo) serão abrangidos cerca de 450 carenciados, envolvendo a Cáritas Diocesana, a SCM de Arraiolos, a SCM de Mora a Associação Terra Mãe.
De acordo com dados do Ministério do Trabalho, foram entregues “mais de 13.500 toneladas de bens desde Novembro de 2017” a cerca de 80 mil pessoas, entre mais de 30 mil agregados familiares. Ainda segundo a mesma fonte, cerca de 80 mil pessoas receberam cabazes de alimentos, o que permitiu a muitas delas pagar despesas como água, luz ou medicamentos. No Distrito de Évora, cabe ao Centro Distrital de Segurança Social, o acompanhamento das acções de distribuição dos alimentos, bem como a implementação e funcionamento da rede de instituições coordenadoras e executoras.
Os resultados obtidos provam que o programa, a par de outras medidas de política social, tem sido um instrumento de sucesso no combate à pobreza e à exclusão social, fenómenos a que se encontram expostos os cidadãos mais desfavorecidos e em situação de carência económica.