André Rodrigues, in RR
Dados do Eurostat, revelados pela agência brasileira EBC, colocam em quinto lugar entre os Estados-membros com mais elevada taxa (11,6%). Pior só a Grécia, Espanha, Croácia e Chipre.
“Desemprego na União Europeia atinge nível mais baixo desde 2009”. É uma notícia em destaque no portal da agência brasileira EBC.
Segundo o Eurostat, a taxa média de desemprego entre os 28 é de 8,6% , mas o fenómeno é preocupante entre os jovens com menos de 25 anos. O gabinete de estatísticas da União Europeia aponta para 18,6% de desempregados nesta faixa etária. São mais de quatro milhões de pessoas.
Ainda de acordo com estes dados, a República Checa é o Estado-membro com menor taxa de desemprego, quatro em cada 100.
Grécia, Espanha, Croácia e Chipre lideram a lista. Portugal é o quinto país com maior índice de desemprego. A taxa situa-se nos 11,6%.
No ‘Diário de Notícias’, as tensões entre Europa e Turquia por causa da livre circulação de cidadãos turcos continua a preencher páginas. “Turquia e Alemanha condenadas a viver juntas numa relação acidentada”. Escreve o ‘DN’ que a justiça alemã proibiu o discurso do presidente Erdogan por videoconferência durante uma manifestação em Colónia.
O jornal cita ainda uma entrevista do Ministro dos Negócios Estrangeiros turcos ao jornal alemão ‘Allgemeine Zeitung’. O chefe da diplomacia turca ameaça retroceder no acordo com a União Europeia para os refugiados caso Bruxelas não dê isenção de visto aos cidadãos turcos até Outubro.
Na resposta, o vice-chanceler alemão Sigmar Gabriel assegura: “Em nenhuma circunstância. A Alemanha e a União Europeia podem ser chantageadas”.
No ‘Jornal de Negócios’, “Compras do BCE perto do bilião de euros”. Segundo escreve o diário, o programa de compras de dívida pública do Banco Central Europeu está cada vez mais próximo da aquisição de títulos no valor de um bilião de euros.
No caso da dívida portuguesa, o BCE comprou, só no mês de Julho, 958 milhões em obrigações do tesouro.
Ainda no ‘Negócios’, um artigo de opinião do economista Carlos Bastardo faz a pergunta: “Não há outros problemas que urge resolver na União Europeia?” Diz este especialista que o tempo de antena das sanções a Portugal e Espanha só revela a incapacidade da Europa em atacar os grandes problemas de frente.
Carlos Bastardo diz que perder tanto tempo e dinheiro por causa de 0,2 do PIB “diz bem da qualidade profissional e política de uma boa parte dos responsáveis europeus”. Neste artigo, o economista conclui que “andam a brincar com o dinheiro dos contribuintes” e que há muitos outros problemas que, se não forem resolvidos, poderão originar novas crises e grande instabilidade