Fátima Casanova, in RR
O diretor escola Garcia de Orta, no Porto, a melhor pública dos "rankings" diz que resultados se devem ao trabalho de equipa dos professores.
A escola Secundária Garcia de Orta, no Porto, é a melhor pública, com uma média de 12,42 valores, de uma escala de 0 a 20. É a única pública, entre as 30 melhores instituições de ensino.
O lugar conseguido em 2017 “não surpreendeu de todo” o diretor da escola Garcia de Orta, para quem o sucesso “é um reconhecimento do trabalho feito” e também porque a escola tem tido boas classificações nos "rankings" dos últimos anos.
“É uma responsabilidade acrescida para fazer mais e melhor” numa escola que “aposta no trabalho colaborativo entre docentes”, reconheceu Rui Fonseca, em declarações à Renascença, frisando também o empenho no acompanhamento dos alunos, logo desde o pré-escolar.
Na Garcia de Orta, que subiu dez lugares face a 2016 no "ranking" da Renascença, uma das estratégias para melhorar resultados passa também pela “implementação de estratégias ao nível do voluntariado”.
Rui Fonseca destaca o projeto em que “alunos do ensino secundário ajudam alunos do primeiro ciclo, um apoio que arrancou este ano para os alunos do 7ª ano”. O objetivo é que entre pares, os alunos possam esclarecer algumas dúvidas.
O diretor da escola Garcia de Orta elogia ainda o papel das associações de pais do agrupamento, com as quais “tem uma colaboração estreita”. Também os encarregados de educação “estão atentos ao percurso escolar dos alunos”.
Para Rui Fonseca, “os exames são uma consequência de muito trabalho realizado entre alunos e professores”. No fundo, o que acontece é que a dedicação, na escola e em casa” traduzem-se em bons resultados”.