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Segurança Social com saldo positivo 15,7% superior em maio. Pagamentos de subsídio de desemprego descem em 5,8%.
Saiba tudo o que vai mudar no seu iPhoneHabitação16 coisas que tem mesmo de comprar para uma casa nova Os pagamentos de subsídio de desemprego e pensões caíram, e cresceram as contribuições dos trabalhadores para as prestações sociais, com a balança da Segurança Social a registar um saldo positivo de 1.488 milhões de euros em maio, 15,7% acima do registado no mesmo mês do ano passado. Foram mais 202,1 milhões de euros. Os dados do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, divulgados esta terça-feira em comunicado, indicam que nos primeiros cinco meses deste ano a Segurança Social gastou menos 33,6 milhões de euros em subsídios de desemprego (-5,8%), e pagou também menos 66 milhões de euros (-1,1%) em pensões e complementos, num ganho para a balança de entradas e saídas onde entraram também mais 413,3 milhões de euros em contribuições e quotizações – mais 6,7 por cento. A receita efetiva da Segurança Social aumentou 3,3%, atingindo 10,950 milhões de euros.
O comunicado assinala que a subida ocorreu apesar do fim, este ano, da transferência extraordinária do Orçamento de Estado para cobrir o défice na previdência. Além do aumento das contribuições para a Segurança Social, houve também um crescimento das verbas de fundos europeus para a formação profissional (+38,1% para 113,4 milhões de euros). A despesa também subiu, mas um ritmo inferior, de 1,6%, com a queda nos subsídios de desemprego. No final de maio, havia menos 11,6% de beneficiários. Segundo o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, houve em contrapartida aumentos nos valores pagos em licença de paternidade (+11%), rendimento social de inserção (+6,3%), complemento solidário para idosos (+2,5%) e abono de família (+6,2%). Às subidas nestas prestações juntam-se pagamentos a 77.877 beneficiários da Prestação Social para a Inclusão – 100 milhões de euros até maio.