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A União Europeia (UE) disponibilizou 30 milhões de euros ao Fundo de Apoio Social (FAS) de Angola, para financiamento de projetos de construção e reabilitação de várias infraestruturas socioeconómicas em várias províncias angolanas, foi esta quinta-feira anunciado.
A informação foi transmitida pelo embaixador da UE em Angola, Tomás Ulicny, quando discursava na cerimónia de apresentação do Plano Estratégico do FAS para o período 2018-2022, recordando que o financiamento beneficia 14 municípios angolanos.
De acordo com o diplomata europeu, o financiamento da quarta fase do Projeto de Desenvolvimento Local do FAS, enquadrado no 10.º Fundo Europeu do Desenvolvimento (FED), está centrado, sobretudo, no “combate à pobreza e geração de renda”.
“O objetivo final é contribuir para a redução da pobreza através da prestação de serviços descentralizados mais eficazes e do aumento das oportunidades de negócio e geração de renda”, disse.
No quadro das ações desenvolvidas em Angola, Tomás Ulicny recordou também que a União Europeia apoiou o FAS na elaboração de perfil municipal dinâmico de 30 municípios.
“Tais instrumentos são necessários para diagnosticar e identificar áreas de melhorias na prestação de serviços sociais básicos, assim como as potencialidades para a promoção da economia local e diversificação da economia nacional”, observou.
Desde o início da sua atividade, há 24 anos, o FAS já implementou mais de 4.100 projetos a nível de Angola, entre os quais a construção e reabilitação de várias infraestruturas sociais e económicas, beneficiando mais de 10 milhões de pessoas.
O embaixador da União Europeia em Angola garantiu ainda apoio contínuo às atividades do Fundo de Apoio Social de Angola, realçando que a UE tem vindo a apoiar o FAS desde 2004.
“A União Europeia sempre financiou com recursos do FED alguns projetos de apoio ao FAS em quase todas as províncias do país, sendo de destacar o FAS III, com o montante de 45 milhões de euros, que permitiu a construção de infraestruturas”, concluiu.
O Plano Estratégico do FAS até 2022 está avaliado em 200 milhões de dólares e as autoridades angolanas têm já garantido o financiamento de 49% do montante.