in o Observador
Fomos perguntar aos portugueses como estão as suas poupanças para a reforma, que soluções conhecem para precaver o futuro e como encaram os tempos além da vida ativa.
É cada vez mais conhecida a ameaça da sustentabilidade da Segurança Social, colocando em risco a possibilidade dos portugueses poderem ter reformas que lhes permitam usufruir da qualidade de vida a que se habituaram. Com uma tendência decrescente do valor das pensões e, em sentido inverso, de subida para a idade da reforma, é necessário encontrar soluções de poupança individuais para assegurarem um nível equivalente de rendimento no momento de deixar o mundo do trabalho.
Poupar para a reforma é uma máxima que assume cada vez mais pertinência e os jovens devem consciencializar-se de que é necessário dar desde já passos para poderem ter um futuro confortável quando se reformarem. Quanto mais cedo começar a poupar, melhor.
Uma segurança social pouco segura
A geração entre os 40 e os 50 anos cresceu sem preocupações financeiras com a reforma, na medida em que existia a ideia de que a Segurança Social seria capaz de prover uma pensão de reforma que não traria problemas à sobrevivência. Uma premissa que acabou por se revelar uma falácia, atualmente a pensão média de reforma é de cerca de 450 euros e o salário médio em Portugal é de 960 euros, ou seja, não chega a 50%.
O gradual envelhecimento da população, com o aumento da esperança de vida e a baixa natalidade, tem afluído para um forte desequilíbrio do sistema público de pensões. Com menos contribuidores e mais beneficiários este sistema repartido – em que os atuais trabalhadores estão a contribuir para as atuais pensões – aumentou e continuará a aumentar o défice. Para que exista sustentabilidade são necessários três trabalhadores ativos por cada reformado e em Portugal existe apenas um trabalhador e meio por pensionista, e que se agrava quando verificamos que pelas constantes alterações dos modelos económicos pelo efeito da globalização, os atuais trabalhadores auferem salários médios mais baixos do que muitos dos atuais pensionistas. Perante este contexto o Governo, munido das suas folhas de cálculo, resolve o problema com alterações constantes nos cálculos das reformas, mas que no resultado final se resume à diminuição dos valores das pensões, aumenta a idade de acesso à reforma ou aumenta as dificuldades de acesso às pensões, ou seja, tem conseguido desenhar um cenário de incertezas, insegurança e que exige que se comece a inverter os obstáculos, alterando a posição de cada um face à poupança para produtos de reforma como é o caso do IMGA Poupança PPR e IMGA Investimento PPR, ou seja, contribuir para o 3º pilar da Segurança Social e que a todos nós cada vez diz mais respeito se queremos ter segurança e tranquilidade na altura da nossa reforma.
Ainda há tempo?
O tempo não é inesgotável, e uma grande parte de nós – mais preocupados com a reforma – concluímos que “já temos menos futuro que passado”, mas as gerações mais novas e as pessoas de meia-idade ainda estão a tempo de inverter, poupando para usufruírem de uma vida futura confortável e evitar o que aconteceu com muitos dos pensionistas do presente que foram apanhados desprevenidos ao confrontarem-se com reformas de um sistema de segurança social que oferece cada vez menos regalias.
Importa mantermo-nos informados das opções existentes a fim de precavermo-nos deste futuro que não está assim tão distante.
Preste atenção e descubras as inúmeras opções aqui.
Agora que entramos em 2019...
...é bom ter presente o importante que este ano pode ser. E quando vivemos tempos novos e confusos sentimos mais a importância de uma informação que marca a diferença – uma diferença que o Observador tem vindo a fazer há quase cinco anos. Maio de 2014 foi ainda ontem, mas já parece imenso tempo, como todos os dias nos fazem sentir todos os que já são parte da nossa imensa comunidade de leitores. Não fazemos jornalismo para sermos apenas mais um órgão de informação. Não valeria a pena. Fazemos para informar com sentido crítico, relatar mas também explicar, ser útil mas também ser incómodo, ser os primeiros a noticiar mas sobretudo ser os mais exigentes a escrutinar todos os poderes, sem excepção e sem medo. Este jornalismo só é sustentável se contarmos com o apoio dos nossos leitores, pois tem um preço, que é também o preço da liberdade – a sua liberdade de se informar de forma plural e de poder pensar pela sua cabeça.
Se gosta do Observador, esteja com o Observador. É só escolher a modalidade de assinaturas Premium que mais lhe convier.