in Dinheiro Vivo
A taxa de desemprego na OCDE em novembro manteve-se em 6,2%, a mesma percentagem que no mês anterior, equivalente a 38,5 milhões de desempregados.
A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) anunciou num comunicado que a taxa de desemprego em novembro também se manteve inalterada na zona euro (9,8%) e que desceu uma décima tanto na União Europeia (8,3%) como nas sete principais economias (5,3%). Os 38,5 milhões de desempregados registados nos 35 países membros da organização traduziram um aumento de 5,9 milhões de pessoas face a abril de 2008, antes da crise económica. A organização referiu que as principais quedas na zona euro em novembro, de 0,2 pontos percentuais, foram registadas em França (9,5%), Irlanda (7,3%) ou Eslováquia (9%), enquanto noutros países como Italia (11,9%) e Finlândia (8,8%) aumentou 0,1 pontos. Tirando a Grécia, cujos dados não estavam disponíveis, Espanha, com 19,2%, continuou a ser o país com a segunda maior taxa de desemprego em novembro. Em setembro, quando o nível de desemprego na OCDE era de 6,3% e de 19,3% em Espanha, a Grécia registou uma taxa de 23,1%.
Portugal registou em novembro uma taxa de desemprego de 10,5%, contra uma de 10,6% outubro. Entre os membros do G7, houve uma queda de 0,2 pontos no Canadá (6,8%) e nos Estados Unidos (4,6%), um aumento de 0,1 pontos no Japão (3,1%) e estabilidade na Alemanha (4,1%), enquanto os últimos dados do Reino Unido referem-se a setembro (4,8%). A taxa de desemprego entre jovens de 15 a 24 anos diminuiu em novembro uma décima na OCDE (para 12,8%) e duas décimas nas sete principais economias (11,6%), e aumentou uma décima na União Europeia (para 18,8%) e três décimas na zona euro (para 21,2%). Por países, e excluindo de novo a Grécia, Espanha voltou a registar a percentagem mais alta de desemprego jovem, de 44,4%, que representou uma subida homóloga de seis décimas, seguida de Itália (39,4%), Portugal (28,4%), França (25,9%) e Luxemburgo (19,1%). Por outro lado, o desemprego entre as mulheres não variou em novembro nem no conjunto da OCDE (6,3%) nem no G7 (5,2%), UE (8,5%) ou zona euro (10,1%). O desemprego entre os homens desceu uma décima na OCDE (6,1%) e nos sete principais países (5,4%) e manteve-se sem variações na UE (8,2%) e na zona euro (9,5%).