ONU preocupada para que crianças tenham iguais possibilidades

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A agência das Nações Unidas para as crianças defende que a inovação é, mais do que tecnologia, quebrar barreiras e recusar o status quo.

As Nações Unidas defendem uma acção urgente para evitar que milhões de crianças sejam privadas das vantagens da inovação.

O fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) apela a Governos, empresas, activistas e profissionais do desenvolvimento, para que trabalhem em conjunto na criação de novas ideias que ultrapassem alguns problemas que afectam as crianças pelo globo.

Para que todas as crianças tenham iguais possibilidades de tirar o maior partido do seu potencial, a inovação não pode beneficiar apenas os mais privilegiados, a inovação tem de suprir as necessidades e preencher os direitos daqueles que menos têm.

A agência das Nações Unidas para as crianças defende que a inovação é, mais do que tecnologia, quebrar barreiras e recusar o status quo.

A UNICEF pede, por isso, um esforço global de inovação para a igualdade, nas universidades, nos governos, nas comunidades, nas fábricas e nos laboratórios.

Um carregador solar para pilhas de aparelhos auditivos, para quem não tem acesso regular a electricidade; escolas flutuantes que permitem o acesso à educação durante todo o ano a crianças que vivem em zonas expostas a inundações no Bangladesh; um gerador alimentado a urina para produzir electricidade na Nigéria - pequenas inovações capazes de fazer a diferença.

Sugestões e apelos que constam do relatório sobre A Situação Mundial da Infância, que a UNICEF divulga esta quinta-feira para comemorar o 25º aniversário da convenção sobre os direitos das crianças.