Rannyelle Teixeira, in Mundo
Um dos principais assuntos que merece atenção envolve as condições dos refugiados que chegam à Europa. Esses refugiados fogem de situações delicadas. Em sua maioria são vítimas de guerras civis, perseguições, pobreza, miséria, repressão política e religiosa. Eles buscam no continente europeu uma chance para viver de forma digna, mas a realidade nem sempre chegam à terra firme. Só esse ano de 2015, as estáticas indicam que mais de 2.500 pessoas morreram afogadas durante a travessia.
Todos aqueles refugiados que cruzaram o Mar Mediterrâneo nos seis primeiros meses de 2015, era formado por homens, mulheres e crianças da Síria. Logo em seguida encontram-se os refugiados originários de países como Afeganistão e Eritréia.
Outra realidade de todas essas pessoas que viajam na intenção de chegarem à Europa descreve como é difícil todo o trajeto. Muitos viajam em barcos de madeira, passam por pântanos, florestas, dormem na rua e até mesmo na prisão. São vítimas de preconceito e não se alimentam bem. Para atravessar o Mediterrâneo, muitos imigrantes se arriscavam em embarcações superlotadas e sem segurança, que eram aliciadas por traficantes de pessoas - sendo que para cada pessoa era cobrado o valores equivalentes a R$ 10 mil, isso torna o negócio altamente lucrativos, pois um único barco poderia render até US$ 1 milhão. Como em todo tipo de tráfico de pessoas no mundo, apesar do alto pagamento, eles não têm qualquer garantia de que chegarem bem ao local final. E muitos ao chegarem no destino final correm o risco de serem mandados de volta aos seus países de origem.
De acordo com o relatório da ONU mais de 7 milhões de sírios abandonaram suas residências e mais da metade da população vive na pobreza. O principal destino dos refugiados são a Turquia, que já recebeu 1,8 milhões de pessoas, somente no primeiro semestre desse ano e a Europa, mais de 44 mil pessoas saíram da Síria com destino a esse continente.
Entretanto, o que se espera de toda essa situação é uma melhoria em relação aos direitos humanos. É preciso uma atitude moderadora dos líderes políticos para resolver toda essa situação tão agravante no cenário internacional.