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Secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social prevê que a economia social e o sector social e solidário continuem a crescer, devendo ser, este ano, os grandes impulsionadores do emprego.
O Governo reconhece que o papel das instituições de solidariedade foi fundamental na redução da dimensão da crise social provocada pela crise económica e financeira.
“Todos nós, portugueses, fomos chamados a dar um contributo para resolver os problemas, mas não vivemos no nosso país uma crise social com a dimensão, por exemplo, que outros países que tiveram. E isso só foi possível, em boa parte, devido à actuação no terreno dessas milhares de instituições do sector social, que serviram de amortecedor à crise”, admite o secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, Agostinho Branquinho, em declarações à Renascença.
Em 2013, o Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou que a economia social e o sector social e solidário eram compostos por cerca de 55 mil instituições, com mais de 250 mil trabalhadores.
Na nova actualização de dados – a nova conta satélite para a economia social, que deve estar concluída em 2016 – o secretário de Estado prevê que o sector continue a crescer e a criar emprego.
“Aquilo que nós sabemos e é facilmente observável por todos é que o sector da economia social está em crescendo. Em todo o mundo e também em Portugal. Não sendo um sector privado – portanto, não visando o lucro – nem sendo um sector público, mas prestando serviços de interesse público, acaba por colmatar de uma forma mais eficiente e eficaz aquilo que o Estado não consegue fazer”, argumenta.
Agostinho Branquinho diz mesmo que, de acordo com os dados disponíveis, o sector da economia social deve ser o mais dinâmico na criação de emprego.