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A guerra na Síria já fez, pelas contas da ONU, 220 mil mortos e 11,5 milhões de deslocados e refugiados
Organizações humanitárias e de solidariedade de todo o mundo tentam esta segunda-feira fazer com que os países doadores que se reúnem na terça-feira na capital do Kuwait se comprometam a aumentar as suas contribuições e a torná-las efectivas.
As organizações internacionais denunciam que em 2014 não receberam 47% do financiamento prometido, embora esperem que a reunião que tem início na terça-feira na capital do Kuwait permita satisfazer, pelo menos parcialmente, as necessidades dos dois milhões de deslocados e refugiados afetados pelo conflito.
A cidade do Kuwait acolhe hoje as 38 organizações humanitárias internacionais presentes na região, as quais expõem os objetivos e os meios com que esperam contar para aliviar o sofrimento de milhões de refugiados e deslocados.
Na terça-feira serão os 67 países participantes que tornarão público o volume individual das contribuições que se comprometem a satisfazer, numa altura em que algumas das agências das Nações Unidas advertem que a falta de recursos obriga a reduzir significativamente as ajudas, económicas e materiais.
Pelo menos três milhões de sírios recebem ajudas alimentares e 200 mil tratamento médico, segundo dados divulgados em conferência de imprensa pelo ministro de Estado do Kuwait para Assuntos do Gabinete, Mohamed Abdula al Sabah.
Até uma centena de fundos, organizações de solidariedade e outras associações locais e nacionais participam na reunião convocada pela organização Caridade Islâmica Internacional, sediada no Kuwait, para estimular a generosidade dos doadores públicos e privados.
A ONU quantifica o número de mortos na guerra em 220 mil e o dos que precisam de assistência humanitária em 12,2 milhões de pessoas. Cerca de 7,6 milhões estão deslocados no interior do país e mais de 3,9 milhões refugiados nos países vizinhos e no Magrebe.
Lusa