in TSF
Alunos não foram reunidos naquela turma devido à etnia mas ao seu insucesso escolar.
O Provedor de Justiça concluiu que não existiu intenção de descriminar os alunos, todos ciganos, integrados na Escola Básica do 1.º Ciclo dos Templários, em Tomar, no início do ano letivo.
Em resposta enviada à TSF, a Provedoria explica que fechou em dezembro o processo aberto depois de uma queixa recebida em setembro.
A escola e a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares foram contactadas e justificaram-se garantindo que o critério para criar a turma não foi a etnia cigana dos alunos. Os jovens foram colocados naquela turma por causa dos vários chumbos seguidos e faltas às aulas. Nenhum outro aluno da escola teria as mesmas características.
O Provedor de Justiça conta que foi informado que as aulas estão a decorrer bem e com mais sucesso escolar. Perante estas respostas, a Provedoria concluiu que não existiu «intenção discriminatória» na criação desta turma, mas recomendou mais comunicação com as famílias para que estas percebam melhor as escolhas da escola.