In "Açoriano Oriental"
Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência de Género Educar para a Igualdade As crianças de hoje, Homens e Mulheres de amanhã A UM AR Açores - delegação do Faial, marcou o dia 25 de Novembro, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, com a temática, "As crianças de hoje, Homens e Mulheres de amanhã. - Como educar para a Igualdade?". As crianças são o nosso futuro... são o futuro das famílias, da comunidade, da região e do país... são elas que transformam um pais, no sentido mais lato da evolução, mas que tipo de país queremos nós, ou que mundo estamos a criar? Que tipo de educação estamos a transmitir e a incutir às nossas crianças...estaremos a ensiná-las a sobreviver ou a viver?
Educamos no sentido da solidariedade com o próximo, a não discriminar, a ver o outro como igual... ADE ensinamos o valor dos afetos, do respeito, da amizade; com- o panhcirismo, ou estaremos a transmitir o egoísmo, e o egocentrismo, num mundo centrado no parecer e no ter, em detrimento do ser? Deste modo, o painel de convidados palestrantes, incluíam uma professora, Dora Pimcntel, dando-nos uma visão da educação e da formação, e do papel da professora, uma mãe, Sandra Silva, a falar das dificuldades e constrangimentos de educar para a igualdade e sem preconceitos e estereótipos, o Presidente da CPCJ da Horta, Vítor Reis, dando-nos urna visão da problemática das comissões e João Paiva, da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), com a desconstrução de mitos e estereótipos que nos assolam todos os dias no nosso quotidiano, e pela repetição de erros que insistimos em perpetuar, com os nossos pares, jovens e na relação com o outro. Com este momento não quisemos criar um manual de instruções, mas sim um momento, ou vários momentos de reflexão para todos, nomeadamente, jovens, pais e mães, docentes, cidadãos e cidadãs...
será cada um e cada uma de nós que marcará a diferença... essa diferença começa Lodos os dias, com um novo dia, onde através das nossas atitudes e dos nossos comportamentos podemos realmente marcar a diferença, e sermos melhores connosco e com os outros...há uma tendência em olharmos para o individual, mas esquecemo-nos que fazemos parte de um coletivo, bem maior que nós... quando prejudicamos os outros estamos a longo prazo a prejudicarmo-nos a nós próprios... se não educarmos as nossas crianças e jovens para a igualdade, estaremos a hipotecar o nosso futuro em termos humanos, em termos dos nossos direitos e deveres, estaremos a regredir no nosso processo evolutivo