in Expresso
Como está o país na frente orçamental e financeira, na educação, na saúde e nos transportes, no mercado de trabalho e na Justiça? Muito melhor, responderá o governo. Muito mal, replicará a oposição. No dia em que o Parlamento debate o Estado da Nação, preparámos-lhe 26 gráficos que mostram “as belas” e “os senãos” do país
No espaço de uma legislatura a economia portuguesa ganhou tração, internacionalizou-se mais e credibilizou-se aos olhos dos investidores. O mercado de trabalho espevitou, devolveram-se sacrifícios pedidos durante o período de crise, restituiu-se poder de compra à função pública e reforçaram-se alguns serviços essenciais. Mas isto está longe de contar a história toda. Portugal cresce acima da média europeia mas perde terreno para concorrentes diretos, nomeadamente de leste, deve a sua estabilização financeira e orçamental em boa medida ao Banco Central Europeu e a Mário Draghi, tem na dívida pública uma bomba relógio e, a julgar pelas queixas de cidadãos e profissionais, apresenta serviços públicos crescentemente depauperados.
São as belas e os senãos do Estado da Nação, que lhe apresentamos em 26 gráficos interativos e o convidamos a explorar.