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A federação vai encontrar-se com o ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares, na próxima semana e vai sugerir alterações nas regras das instituições.
As comparticipações do Estado nas despesas dos idosos serem reforçadas com a ajuda das famílias é uma das sugestões que o presidente da Federação das Instituições da Terceira Idade, José Carlos Batalha, vai apresentar na próxima semana ao ministro da Solidariedade e Segurança Social.
“Um idoso que vive com a sua pensão de 200 ou 300 euros e que não tem retaguarda familiar. Ao lado, um idoso que vivendo com essa pensão de 300
euros, tem um fi lho que é médico, um fi lho que é advogado. Obviamente,
a instituição tem que suportar e cuidar de um que não tenha retaguarda familiar, tal como cuida do outro, mas a família daquele que tem uma retaguarda familiar com posses tem que ser chamada à responsabilidade”, defende.
José Carlos Batalha quer ainda que o Governo mude alguns procedimentos que facilitem o trabalho destas instituições: “Os guiões técnicos apresentam requisitos que são perfeitamente descabidos”, sustenta.
“Não nos podemos dar ao luxo pedir que controlem a água, a temperatura da água… É evidente que nós pugnamos por níveis de qualidade e de segurança. Temos isso como ponto de honra, mas tudo o que é exagero é complicado.
Havia aqui questões que têm, de uma vez por todas, ser banidas”,acrescenta.
Menos burocracia e mais efi cácia são algumas das exigências da Federação das Instituições da Terceira Idade, que vai ainda criar um observatório para as pessoas idosas e assinar um protocolo com a GNR, para sinalizar
situações de difi culdade e isolamento.