in Público on-line
A titular das pastas da cidadania e igualdade sublinhou que os ciganos são "um dos públicos mais discriminados na sociedade portuguesa" e que "a integração é um processo bilateral, que envolve os dois lados": a sociedade e as comunidades ciganas.
A secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade considerou esta terça-feira, em Lisboa, que para acabar com a discriminação das pessoas de etnia cigana é preciso "trabalhar com as comunidades", capacitando-as para que "sejam agentes activos da mudança".
Rosa Monteiro falava no Centro Nacional de Apoio à Integração de Migrantes, na entrega dos protocolos que formalizam a execução, entre 2018 e 2019, de 18 projetos apoiados pelo Fundo de Apoio à Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas.
A titular das pastas da cidadania e igualdade sublinhou que os ciganos são "um dos públicos mais discriminados na sociedade portuguesa" e que "a integração é um processo bilateral, que envolve os dois lados": a sociedade e as comunidades ciganas.
Segundo Rosa Monteiro, é necessário "trabalhar com as comunidades, e não para as comunidades, capacitando as comunidades para que sejam agentes ativos da mudança".
A secretária de Estado espera que "o trabalho positivo" que tem sido feito em prol das comunidades ciganas por organizações não-governamentais, instituições de solidariedade social e associações de ciganos, com a colaboração de câmaras municipais e juntas de freguesia, "seja contagiante de toda a sociedade".
Entre os 18 projetos financiados este ano pelo Fundo de Apoio à Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas, no valor total de 250 mil euros, incluem-se um 'kit' pedagógico sobre a história e cultura ciganas, um programa de rádio da e para a comunidade cigana em Belmonte e a formação de competências de mulheres e mães ciganas.
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Com uma duração máxima de ano e meio, os projetos são promovidos por organizações não-governamentais, associações ou grupos informais de ciganos e instituições de solidariedade social, com a parceria de escolas, universidades e autarquias, sendo financiados quase exclusivamente pelo Alto Comissariado para as Migrações.
Para o alto-comissário para as Migrações, Pedro Calado, iniciativas como estas procuram "colmatar 500 anos de costas voltadas" entre a sociedade portuguesa e a comunidade cigana.