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O Luxemburgo é mesmo o segundo país da União Europeia (UE) com a percentagem mais elevada. Pior só a Roménia, com uma percentagem de 15,3% de trabalhadores naquela situação.
O Luxemburgo é dos países com mais trabalhadores em risco de pobreza e um dos Estados-membros onde esta realidade mais cresceu.
Os dados publicados esta sexta-feira pelo Eurostat mostram que 13,5% das pessoas com um emprego no Grão-Ducado estão em risco de pobreza, isto é, o dinheiro que ganham não é suficiente para as afastar desta realidade.
O Luxemburgo é mesmo o segundo país da União Europeia (UE) com a percentagem mais elevada. Pior só a Roménia, com uma percentagem de 15,3% de trabalhadores naquela situação. A Finlândia é o país com o menor valor: apenas 3,1% dos trabalhadores estão em risco de caírem numa situação de pobreza. A média europeia era de 9,5% em 2018.
O gabinete de estatísticas da UE explica que as pessoas que trabalham em part-time ou que tenham contratos temporários correm um risco maior de se encontrar numa situação de pobreza. Em 2018, os trabalhadores em part-time tinham o dobro da probabilidade (15,7%) do que aqueles que tinham um emprego a tempo inteiro (7,8%). Por sua vez, os trabalhadores com contratos temporários tinham três vezes mais hipóteses (16,2%) de estarem numa situação de pobreza do que aqueles que tinham contratos sem termo (6,1%).
O Eurostat adianta também que o Luxemburgo é o país com o maior aumento de trabalhadores em risco de pobreza, com uma subida de 4,1 pontos percentuais (p.p.) na última década. Logo a seguir vêm Itália (3,2 p.p.) e o Reino Unido (2,8 p.p.). Portugal, por exemplo destaca-se como um dos Estados-membros onde houve uma queda mais significativa, de 2,1 p.p..