in Correio da Manhã
Portugal tem 1,5 milhões de pessoas que se dedicam ao voluntariado, mas só 500 mil o fazem de forma continuada. Para Joana Vidal, da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), "muitas instituições não estão organizadas para acolher e formar voluntários".
A ideia dominou o seminário sobre voluntariado e apoio à vítima, na sede da APAV, em Lisboa. O número crescente de de-sempregados que tenta o voluntariado para arranjar emprego foi outro tema. "É melhor do que ficar em casa", disse a jornalista Fernanda Freitas, presidente da Comissão para o Ano Europeu do Voluntariado. Para João Lázaro (APAV), "a mensagem da instituição tem de ser clara para não haver confusão". Em foco esteve ainda o maior empenho das mulheres. O ex-PGR Souto Moura, muito envolvido no voluntariado, explicou-a com "a maior componente de afectividade" do sexo feminino.