Elisabete Miranda, in Jornal de Negócios
Parece difícil encontrar um meio termo nas reacções à proposta para facilitar os despedimentos individuais, ontem discutida na concertação social. O que para os sindicatos é um retrocesso inaceitável, metaforizado numa uma viagem à Idade Média, para os patrões trata-se de um avanço indispensável.
Pelo meio, um ex-ministro do último governo de coligação CDS/PSD, que teve entre mãos a revisão do Código do Trabalho, surge com uma opinião contra a corrente, dizendo que estamos num terreno fértil para manipulações.