por Dinheiro Vivo
OCDE confirma desaceleração na recuperação da atividade económica em Portugal
Indicador mensal de janeiro recuou em janeiro em Portugal pelo segundo mês consecutivo, após aumentos sucessivos desde agosto último
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) continua a apontar para uma desaceleração da melhoria da atividade económica em Portugal, segundo os indicadores compósitos avançados hoje divulgados.
O indicador mensal para Portugal voltou a recuar duas centésimas em janeiro, face a dezembro, para 101,27 pontos, acima do nível 100 que marca a média de longo prazo e acima da média dos países da zona euro, que progrediu 11 centésimas para 100,7 pontos.
Os indicadores compósitos apontam para a tendência de evolução futura da atividade económica num período de quatro a oito meses, antecipando inflexões no ciclo económico.
Este indicador recuou em janeiro em Portugal pelo segundo mês consecutivo, após aumentos sucessivos desde agosto último, tendo-se fixado precisamente no valor em que se encontrava neste mês (101,27 pontos).
Na zona euro, os indicadores compósitos da OCDE apontam para uma "alteração positiva no sentido de um crescimento" e para a "manutenção da tendência de crescimento" nas restantes grandes economias e na área da OCDE como um todo.
Na Alemanha, os dados disponíveis confirmam os sinais positivos registados na avaliação do mês passado, tendo as perspetivas para Itália e França também melhorado, com os indicadores compósitos a evidenciarem agora "alguns sinais no sentido de uma alteração positiva da tendência de crescimento".
Nas restantes grandes economias, a OCDE antecipa a manutenção do crescimento estável que tem vindo a registar-se, nomeadamente nos EUA, Reino Unido, Canadá, Japão, China e Brasil.
Quanto à Índia, os indicadores compósitos continuam a apontar para um "crescimento firme", enquanto na Rússia revelam um abrandamento do ritmo de crescimento.