in Expresso
No segundo semestre de 2018, o valor mediano dos novos contratos de arrendamento aumentou 9,3%, a nível nacional, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE) na quarta-feira
Comprar casa, tradicionalmente, traz mais encargos (nem que sejam mentais) do que arrendar, mas, tendo em conta a evolução do mercado imobiliário nos últimos anos, tudo indica que a primeira opção fica hoje mais em conta que a segunda. De acordo com o “Jornal de Negócios” esta quinta-feira, arrendar casa em Lisboa, neste momento, fica em média 65% mais caro do que o valor da prestação a entregar ao banco, caso tivessem adquirido a mesma habitação.
No Porto, esta diferença é ainda mais expressiva: considerando as sete freguesias da Invicta, as rendas são, em média, 100,5% mais elevadas do que a aquisição. Campanhã é a freguesia onde a diferença é maior (141,5%), com a renda a ascender a 619 euros e a prestação a rondar os 256,3 euros.
Para esta comparação, o “Negócios” fez a simulação da aquisição de um imóvel com uma dimensão de 100 metros quadrados. Quanto ao financiamento, foi considerado um montante equivalente a 80% do valor do imóvel, Euribor a 12 meses, com um "spread" de 1,74% e um prazo de 33,3 anos.
No segundo semestre de 2018, o valor mediano dos novos contratos de arrendamento aumentou 9,3%, a nível nacional, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE) na quarta-feira. A maior subida registou-se na área metropolitana de Lisboa, onde as novas rendas cresceram mais de 15% face ao ano anterior.