Pedro Antunes Pereira, in Jornal de Notícias
Estimular e apoiar o arranque, desenvolvimento e fixação de actividades económicas de alto valor acrescentado e elevado potencial tecnológico, em termos de inovação e empreendedorismo, na Região do Minho. É esta a mais-valia do Instituto Empresarial do Minho (IEM), situado na freguesia de Soutelo, em Vila Verde, e que, ontem, viu a primeira pedra ser descerrada pelo secretário de Estado adjunto da Economia e Inovação. Sem fins lucrativos, a instituição é composta por diversos agentes regionais como a Câmara de Vila Verde, a Associação Industrial do Minho, a Associação Comercial de Braga, a Universidade do Minho, a Expoente e o Idite-Minho.
Para o presidente do IEM, esta "é uma pequena alavanca para a criação da região do conhecimento que deve funcionar em rede com o Instituto Ibérico e o Ave Park para que aquilo que eu venho falando há anos, o Silicon Valley, possa ser uma realidade". António Marques sublinha que o "conhecimento é a resposta alternativa ao desemprego" e que são iniciativas como esta que "provocam a mudança de paradigma existente actualmente neste país". O presidente da AIMinho refere ainda que o IEM irá "criar mais emprego, mais riqueza e logo mais qualidade de vida porque está pensado para as pessoas; terá as pessoas como centro do seu desenvolvimento". Já o presidente da Câmara de Vila Verde revelou que "mais do que fixar empresas, o IEM pretende quebrar a apatia que vai existindo por aí na área da inovação".
Para o secretário de Estado, "esta é uma manifestação da maior importância porque vem romper com o vício de forma instituído na sociedade portuguesa". Castro Guerra garantiu que o IEM terá "financiamento do próximo quadro de referência estratégica nacional porque se enquadra na política definida pelo Governo e porque traz valor acrescentado à região e ao país".