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Fundo Monetário Internacional elogia esforço português e volta a pedir reformas estruturais e nos salários e pensões em Portugal.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) diz que a recuperação económica ainda não chega para trazer de volta os empregos perdidos durante a crise.
No último artigo sobre as contas nacionais, divulgado esta sexta-feira, o organismo aplaude o esforço português nos últimos anos, para alcançar o equilíbrio orçamental e garantir o regresso do país ao mercado, um trabalho que beneficiou com a descida das taxas de juro, a queda do preço do petróleo e o enfraquecimento do euro.
No entanto, sublinha que este crescimento da economia ainda não é suficiente. A instituição sublinha que a prioridade deve ser equilibrar as contas sem que Portugal perca a sua posição externa.
O FMI reiterou a necessidade de Portugal cortar mais na despesa pública, insistindo na necessidade de realizar uma "reforma abrangente dos salários e das pensões" e de "continuar as reformas estruturais" para melhorar a competitividade, O FMI reiterou a necessidade de Portugal cortar mais na despesa pública, insistindo na necessidade de realizar uma "reforma abrangente dos salários e das pensões" e de "continuar as reformas estruturais" para melhorar a competitividade.
Recomenda que o Governo aproveite as baixas taxas de juro, a depreciação do euro e os baixos preços do petróleo para "atacar as restantes vulnerabilidades, reconstruir 'almofadas' orçamentais e acelerar as reformas estruturais chave".
As prioridades destas reformas devem ser a criação de emprego, a promoção da competitividade e a melhoria dos serviços públicos, apontando ainda o FMI a necessidade de adoptar medidas para melhorar a formação profissional e as competências de gestão, reduzir os desincentivos ao trabalho e tornar o diálogo social mais inclusivo.