in o Observador
Crimes na escolas aumentaram no último ano letivo. Grande parte refere-se a agressões entre alunos, a uma média de 185 casos por mês. Mas também há furtos, tráfico de droga e armas.
GNR e PSP têm feito várias ações de sensibilização nas escolas
Há furtos, ameaças, injúrias, roubos, tráfico de droga e, até, armas nas escolas portuguesas. Ainda assim, a grande fatia dos crimes registados pela PSP no ano letivo 2013/2014 em ambiente escolar refere-se a agressões. Houve uma média de 185 casos por mês, num total de 1665, significa 34% do total de crimes ocorridos dentro e fora das escolas.
Segundo o Relatório Anual de Segurança Interna referente a 2014, 72,5 % das ocorrências (6 693) em contexto escolar foram de natureza criminal. Números que indicam um aumento de 5,4% de casos participados à polícia e de 8,1% de crimes propriamente ditos. A maior parte dos crimes acontece dentro das escolas e são depois comunicados à polícia.
Apesar das campanhas de sensibilização da GNR e da PSP, que passam pela distribuição de panfletos a dar conta do que é o bullying ou os abusos sexuais, por exemplo, os números de crimes em contexto escolar não param de aumentar. Além das agressões, a polícia registou 1 220 furtos, 287 roubos e 256 casos de vandalismo. Foram ainda detetados, a nível nacional, 72 casos de alunos com armas e 119 com droga para tráfico. As autoridades registaram, também, 142 casos de ofensas sexuais.
É no distrito de Lisboa que mais ocorrências se têm registado. Segue-se Porto e Setúbal, obedecendo às restantes estatísticas da criminalidade a nível nacional.
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