25.3.11

Taxa implícita no crédito à habitação sempre a subir há oito meses

in Jornal de Notícias

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação voltou a aumentar em Fevereiro pelo oitavo mês consecutivo, tendo crescido 0,043 pontos percentuais face a Janeiro para se situar nos 2,144%.

Ainda assim, este aumento é menor do que o verificado entre Dezembro e Janeiro, quando o crescimento foi de 0,056%.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), desde Junho de 2010, quando se verificou o valor mínimo da sua série, a taxa de juro dos contratos de crédito à habitação já cresceu 0,341%.

O valor da prestação média vencida em Fevereiro fixou-se nos 262 euros, numa subida de um euro face a Janeiro.

As taxas de juro aumentaram em Fevereiro para todos os períodos, "embora de menor intensidade que os verificados em Janeiro", afirmou o INE.

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu em Fevereiro 0,113% face a Janeiro para 3,073%. "Comparativamente a Março de 2010, mês em que se atingiu a taxa mínima da série, o aumento acumulado foi de 1,055%", segundo o INE. Nestes contratos, o valor da prestação média vencida aumentou sete euros face ao mês anterior, situando-se nos 352 euros.

Nos contratos celebrados nos últimos seis meses o aumento da taxa de juro implícita mensal foi de 0,140%, com a prestação média a situar-se nos 342 euros, e 0,101% nos contratos celebrados nos últimos 12 meses, fixando-se a prestação neste caso em 329 euros.

O valor médio em dívida para os contratos em vigor situou-se nos 56946 euros em Fevereiro, mais 48 euros que em Janeiro.

Por destino de financiamento, os valores médios de dívida nos contratos de aquisição de habitação aumentaram 44 euros e 3 0 euros no caso da construção de habitação.