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Portugueses não querem privatizações30-09-2011 23:39No entanto, segundo o barómetro de Outubro para a Renascença, Expresso e SIC, a RTP recebe o maior número de respostas a favor da privatização, 29,9%.

in RR

Os portugueses estão contra as privatizações. Os números são claros em relação a todas as empresas públicas: uma maioria de mais de 50% posiciona-se a favor da manutenção ou pelo menos pela participação do Estado nestas empresas.

Segundo a sondagem do barómetro de Outubro para a Renascença, Expresso e SIC, a Águas de Portugal recebem, neste caso, mais de 70% de opiniões a favor da manutenção da empresa. Apenas 17,4% entende que a empresa deve ser privatizada.

Com maior número de respostas contra a privatização estão a TAP e a EDP. 68,2% de respostas contra a privatização da Transportadora Aérea Portuguesa e 66,6% contra a da EDP.

Quanto à Galp, 23,3% defende a privatização. Idênticas as respostas quanto à Rede Eléctrica Nacional (REN), 19, 1% está a favor da privatização e 64,6 dos entrevistados defendem a manutenção ou a participação do Estado nesta empresa.

Um dado interessante quanto à RTP: esta empresa recebe o maior número de respostas a favor da privatização: 29,9% dos entrevistados defende a privatização da televisão pública estatal.

Ficha técnica
Este estudo foi efectuado por telefone, pela Eurosondagem, para a Renascença, "Expresso" e SIC entre os dias 22 e 27 de Setembro tendo como universo a população com mais de 18 anos residente em Portugal Continental em lares com telefone da rede fixa.

Os entrevistados foram distribuídos aleatoriamente no que se refere ao sexo e à idade. A amostra foi estratificada por regiões: 20,3% na região norte, 15% na área metropolitana do Porto, 27% na área metropolitana de Lisboa, 28,1% na região centro e 9,6% na região sul. Num total de 1036 entrevistas validadas que correspondem a uma taxa de resposta de 78,2%.

A intenção de voto resulta de um exercício meramente matemático em que se considera como abstencionistas os 23,6% que "não sabe" ou não responde. O erro máximo da amostra é de 3.04% para um grau de probabilidade de 95%.