in Diário de Notícias
Em 2014 registaram-se 238 mortes até ao final do primeiro ano de vida, o valor mais baixo de sempre em números absolutos, revelou a Direção-Geral da Saúde.
Em 2014 registaram-se em Portugal 238 mortes infantis, até ao primeiro ano de vida, o valor mais baixo de sempre em números absolutos, revelou hoje a Direção Geral da Saúde (DGS).
As estimativas apontam para a existência de 83.511 nascimentos nesse ano, pelo que a taxa de mortalidade rondou os 2,85.
"É a primeira vez que temos em números absolutos a morte de 238 crianças. Temos aqui das melhores taxas de mortalidade infantil em todo o mundo", afirmou o diretor-geral da Saúde, Francisco George.
Segundo os dados do sistema de informação dos certificados de óbito (SICO), esta e a segunda melhor taxa de mortalidade, tendo a mais baixa - 2,53 - sido registada em 2010, ano em que o número absolutos de mortes no primeiro ano de vida foi 256, mas o número de nascimentos foi de 101.381.
Segundo o responsável, estes resultados devemos ao desenvolvimento do país e à maior atenção dada às questões do parto.
Francisco George sublinhou que a evolução (descendente) da taxa de cesariana é coincidente com a taxa de sobrevivência (a aumentar).