in Porto.pt
Sendo esse um compromisso assumido na Estratégia da Juventude do Porto 4.0, em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, a vereadora com o pelouro da Juventude reforçou a necessidade de as associações juvenis desempenharem “um papel mais significativo nesta matéria”, uma vez que representam “espaços seguros para os jovens se expressarem e serem reconhecidos, além de promoverem a educação e a consciencialização em torno destas questões”.
Catarina Araújo lembra que o Município “tem envidado esforços no sentido de gerar movimentos de mudança que vão ao encontro da prossecução deste objetivo comum”. A vereadora referiu, como exemplos, a criação de espaços de participação juvenil, como a Casa das Associações ou o Pólo Zero, o apoio à construção de residências universitárias, a promoção de novos debates e da atuação como agentes de mudança; “assim como a promoção de atividades culturais, desportivas e de bem-estar e a capacitação e a sensibilização para a importância da diversidade da igualdade de oportunidades na construção de uma comunidade justa e equilibrada”.
Projetos como o Porto Acolhe, a Escola de Super Poderes ou a Bolsa de Voluntariado Jovem são, para a vereadora, exemplos que “pretendem reforçar o carácter diverso e integrador da cidade do Porto”.
Para a discussão do tema, foram convidados a diretora do Movimento Transformers e nomeada pela Comissão Europeia como uma das TOP 100 Women in Social Enterprise, Joana Moreira, e Filipe Ribeiro, presidente da Impac’tu, associação que promove a reabilitação de habitações e já ajudou 25 famílias.
216 mil euros para desenvolver cinco grandes áreas
Em 2023, o plano de atividades do Conselho Municipal de Juventude olhará para as grandes áreas da Aprendizagem para a Cidadania Ativa (com uma nova edição da Escola de Superpoderes e um investimento na Bolsa de Voluntariado Jovem); do Apoio a Organizações de Juventude Mais Fortes (com a continuidade do apoio junto das associações juvenis e organizações da juventude, do trabalho em rede para a promoção da juventude, do acompanhamento e monitorização da Rede de Juventude do Porto, e a realização da 9ª edição do Capacita.TE); da Comunicação e Informação Jovem (continuando o Porto Acolhe); da Participação Jovem (destacando-se os projetos “A+” e “Transforma a Tua Cidade”, além do próprio conselho); e do Trabalho com Jovens (com as mostras nacionais de jovens empreendedores e de ciência, mas também projetos de promoção das competências digitais).
Está, ainda, previsto o “Kit (Des)Encaixa-te”, para dar resposta ao agravamento dos problemas de saúde mental.
Para a concretização do plano, as várias entidades do universo da Juventude na cidade contarão com um investimento municipal na ordem dos 216.400 euros.
Entre outros pontos, a reunião serviu para a aprovação, por unanimidade, da integração da Fundação da Juventude na qualidade de Observador Permanente e para a tomada de posse de mais seis entidades. Atualmente, o Conselho Municipal de Juventude do Porto é constituído por 54 organizações.
A próxima reunião dos conselheiros será em junho, integrada no 2.º Encontro Nacional dos Conselhos Municipais da Juventude.